Miguel Trovoada disse a jornalistas, no final do encontro de cerca de uma hora, que se deslocou à “Cidade Alta” a fim de ouvir do igualmente Chefe de Estado do país anfitrião da sede da CGC, Angola, “algumas orientações surgidas na última cimeira do organismo, realizada no mês passado”.

“Encontrei do Senhor Presidente uma grande abertura, (…) total disponibilidade e empenho para que façamos desta Comissão um exemplo de cooperação sub-regional no nosso continente”, asseverou, Miguel Trovoada, no cargo desde 21 de Janeiro
transacto.

Explicou que as orientações estão ligadas ao orçamento para o ano em curso, e os passos a serem dados atinentes a realização de eventuais próximos encontros, entre os quais a realização de um sobre defesa e segurança prevista para o mês de Março em São Tomé e Príncipe.

Internamente, referiu ser necessário trabalhar-se no sentido de se
reestruturar o actual secretariado, que trabalhava com um organigrama provisório.

Mostrou-se “preocupado” com as acções de pirataria levadas a cabo na costa da Somália que ao persistirem forçarão algumas rotas comerciais a serem desviadas para o Golfo da Guiné. “São acções que comprometem o comércio internacional”, disse.

Ao assumir a presidência da CGC o Presidente José Eduardo dos Santos disse que Angola fê-lo com a incumbência de tornar esta sub-região num espaço geo-politico onde a importância estratégica não pare de crescer.

Criada em 1999 a CGC é integrada por Angola, Congo Democrático, República do Congo, Nigéria, São Tome e Príncipe, Gabão, Camarões e a Guiné Equatorial.

Fonte: Angop