Luanda - Visto que o partido no poder está a perder terreno no campo político dia pós dia em todo o País, pois que só com violência eles conseguem se manter nele, aprovou propositadamente a lei oficiosa do Registo Eleitoral, sabendo que fere de que maneira a Constituição que eles mesmo a aprovaram e não a respeitam, de modos a que os Partidos comprometidos com a paz revoguem-na utilizando a Lei magna Angolana no seu artigo 47o.

Fonte: Club-k.net

O partido no poder tem como objectivo principal eliminar fisicamente os membros de proa da oposição, sobretudo os membros da UNITA, sendo ela o maior partido na oposição e o que mais cresce em todas as vertentes. A UNITA como defensora do povo e comprometida com a paz, não participou na aprovação da Constituição na febre do CAN 2010, que foi cozinhada para o benefício de um cidadão apenas que todos conhecemos, é claro que é o chefe do Executivo angolano JES, mas a UNITA prometeu respeitar e cumprir a mesma, como tem acontecido.

O MPLA, sabe que todo um protesto convocado pela UNITA tem aderência de toda a população e encorajamento de membros do MPLA que estão cansados com estas artimanhas e agruras que vivem já há mais de 30 anos.

A seita “a luz do mundo” liderada por José Julino Kalupeteka, foi alvo de uma chacina típica do MPLA, coisa que não é novidade para ninguém que acompanha a verdadeira história do nosso País Angola. Já vimos isso com a entrada dos Russos e Cubanos para o território angolano a convite do partido na altura liderado por Dr. António Agostinho Neto para massacrar todo angolano que não se revisse no partido dele e quem não falasse fluentemente o Kimbundu, a história registou igualmente em 1975 os massacres do Dondo, Pica Pau e Seles (Waku-Kungo), o massacre perpetrado no 27 de maio de 1977, vimos também a morte de muito dirigentes da UNITA em 1992 no período pós eleitoral, o massacre que ocorreu na

petrangol e outros bairros periféricos de Luanda em janeiro de 1993, no mesmo mês e ano as mais de 600 cidadãos foram assassinados na província do Namibe, sendo que mais de 250 pessoas na cidade do Namibe e outras 360 na cidade piscatória de Tombwa por asfixia, num contentor, o mais conhecido por “sexta- feira sangenta, orientado por Sua Excelência JES e comandado por Joaquim Ribeiro que já se encontra no seu devido lugar, não obstante o desaparecimento de jornalistas por estarem a exercer suas profissões com zelo e verdade por excelência, tais como Pi waku sanga, a perseguição e morte de activistas cívicos dentre os quais Alves Kamulingui e Isaías Cassule.

O MPLA diz que as manifestações têm que ser autorizadas por eles, o “Governo” mas esquecem-se ou preferem ler mal o artigo 47o do Constituição angolana que sito:

(Artigo 47.o (Liberdade de reunião e de manifestação)

  1. É garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da lei.
  2. As reuniões e manifestações em lugares públicos carecem de prévia comunicação à autoridade competente, nos termos e para os efeitos estabelecidos por lei.)

A UNITA, na defesa e na massificação da democracia, é capaz de desencadear uma onda de manifestações pacíficas, repito pacíficas por todo o País, para repor a legalização Constitucional que o MPLA atropela no seu dia-a-dia, com maior frequência na Assembleia Nacional em representação do seu grupo parlamentar.

Por outra, aí vai uma chega aos médias que simplesmente apostam na deturpação da verdade procurando acusações baratas omitindo a veracidade dos factos, inculcando assim intrigas para pessoas menos atentas e incentivar a calúnia, o ódio e não conseguem dar sequência a um facto mal noticiado. Que haja mais coragem e

capacidade de se fazer um jornalismo mais credível e elevar o bom nome de Angola ao patamar que ela merece estar.

Quando se tratar de uma certa noticia, dar oportunidades iguais aos órgãos de imprensa para que se faça um jornalismo aturado, aberto e isento de quaisquer manipulações.

Haja mais coerência, seriedade e vontade política.

Isaías Dembo