Luanda - Treze anos de paz o balaço que se pode fazer é negativo. É negativo porque os outros países quando alcançaram a paz deram prosperidade aos seus povos; Aqui em Angola paz significou apenas o fim do conflito armado entre duas forças beligerantes, pelo menos é o que nos demonstra este Regime que governa. Porque de resto nada mudou, aliás tendemos para pior.

Fonte: Club-k.net

A miséria, a insegurança etc. Fazem parte do dia‐a‐ dia dos cidadãos autóctones. José Eduardo dos Santos, para se manter no poder, implantou um clima de terror em todo o território Nacional, subverte as regras democráticas, atropela gravemente a Constituição da Republica de Angola, ordena massacres de cidadãos indefesos, um exemplo vivo, é o autêntico genocídio que se passou no monte Sumi na província do Huambo. E ainda vem dizer que está preocupado com acções que põem em causa a paz e a e a segurança Nacional. Que Absurdo; é o próprio presidente que leva a cabo acções que põem em causa a paz e a estabilidade. A Lei do registo eleitoral Oficioso autentica violação a Constituição e a Lei, o desvio de fundos públicos com sucessivos escândalos Bancários, a problemática da intolerância Política, o não pagamento das pensões de reforma aos Antigos combatentes e ex‐militares, aqueles que tudo sacrificaram para termos o país que temos hoje; a subida vertiginosa dos preços dos derivados do petróleo num momento de contenção por parte das famílias face a desgraça causada pela má gestão de fundos públicos que deveriam a esta altura fazer cobertura devida, a despesa pública, a insensatez, na resolução dos problemas do país, e muito mais, demonstram claramente que José Eduardo dos Santos já não tem idoneidade moral para continuar a frente dos destinos do povo Angolano, a sua remoção do Poder, vai permitir a resolução de muitos problemas que os Angolanos enfrentam.

O que se passou no Huambo é imperdoável na história da humanidade, não se justifica tamanha barbárie, a que foi praticada contra cidadãos Indefesos da Seita a Luz do Mundo de Kalupeteca independentemente da sua envolvente, numa altura em que o Mundo confiou a este país a responsabilidade de paz e segurança na região, devido a sua categoria de membro não permanente da ONU. Face a todas estas atrocidades, só nos resta uma coisa, porque também já chegamos no limite: cultivar na sociedade Angolana em particular na Juventude, o espírito patriótico e revolucionário para definirmos o rumo certo de que este país deve tomar. Foi assim para conquistar a independência de Angola, foi assim para implantar o regime democrático que hoje inspira cuidados, será assim para trazer no país uma verdadeira paz.

Dizia o Dr. Savimbi ” o Lugar de escravo não se busca. Está a disposição de qualquer Homem fraco. O Lugar cimeiro de dignidade conquista‐se através de muito sacrifício”.

O EMPLA e José Eduardo dos Santos estão a nos matar aos poucos, por isso a Juventude precisa estar firme e preparada para responder no momento oportuno, o

chamamento do apito de liberdade. Custe o que custar, leve o tempo que levar, enquanto o MPLA for MPLA e José Eduardo dos Santos for o mesmo esta trombeta terá mesmo que tocar, quando assim for, todos nós teremos de escolher entre morrer aos poucos e morrer lutando, para abrir o caminho de prosperidade das gerações vindouras. Não existe Estado sem povo. Este conceito que querem implementar de um estado com território e soberania apenas não vai funcionar.

“O futuro de Angola, entretanto, não está enterrado no nosso subsolo. Tão pouco se encontra na terra produtiva. Também não está nas nossas belezas naturais. O verdadeiro futuro de Angola encontra‐se ancorado dentro de cada um de nós. Na nossa disposição de unir forças para fazer o país avançar para um novo patamar de desenvolvimento e democracia. Dr. Isaías Samakuva.

Agostinho Kamuango