Luanda - Além dos desvios assustadores de verbas detectadas pelos técnicos do Tribunal de Contas na fiscalização feita no Jornal de Angola, foi descoberto que o Presidente do Conselho de Administração, José Ribeiro, atribuiu arbitrariamente cargos de chefia a amigos e as pessoas que o prestam serviços.

 Fonte: Club-k.net

Nesta conformidade, o Jornal de Angola, tem mais de duas dezenas de directores, quase uma centena de chefes de departamento, e inúmeros chefes de sectores. Acredita-se que com a atribuição destes cargos, José Ribeiro consegue compensar os “serviços” prestados pelos seus colaboradores, pois salários para cargos de chefia são comparativamente altos.

 

Os directores recebem um salário 600 mil kwanzas, e mais 80 mil por mês para despesas de combustível, além de cartões de recarga de para telemóveis, manutenção da viatura, entre outras regalias. Os chefes de departamento, por seu turno, auferem mensalmente quinhentos e 50 mil kwanzas, e mais algumas regalias. Já o chefe de sector recebe quinhentos mil.

 

Além de que esta manifesta atribuída irresponsabilidade de José Ribeiro causa grandes danos ao Orçamento Geral do Estado, a gravidade, segundo se alega, está no facto de estes serem fantasmas, pois muitos dos tais responsáveis não tem sequer gabinete de trabalho. Por exemplo, uma amiga sua que trabalha no seu gabinete, que atende pelo nome de Josefa, aquém ele nomeou como chefe de departamento, apenas ela sozinha faz parte deste mesmo “departamento”, que não tem sector, secção, e nem mais algum funcionário, muito menos uma sala.

 

O DG José Ribeiro inundou o Jornal de Angola com casos do género, que, acabaram por ser detectados pelo Tribunal de Contas.  

 

Artur Queiroz continua a receber fundos públicos

 

Depois de suspenso o seu contrato e proibido de entrar no Jornal de Angola, por ondes superiores, Artur Queiroz continua a usufruir ilegalmente dos dinheiros do Jornal de Angola, com o total apoio de José Ribeiro e do administrador financeiro, Eduardo Mivo, que “fabricam” facturas para subtrair dinheiros da tesouraria e servirem este assessor português.

 

Segundo a nossa fonte, os montantes são entregues ao jornalista Pereira Dinis, que por sua vez faz chegar às mãos do assessor português. Pereira Dinis, tem se revelado abertamente cooperante de Artur Queiroz. O “velho” não só o manda fazer compras, como também o utiliza para as suas acções em escrever contra a UNITA, como foi o caso recente em que, com o respaldo de José Ribeiro, meteu o seu nome num texto onde tentavam detractar um jornalista espanhol.

 

Na semana passada, Pereira Dinis, acompanhado de uma colega de redacção, cujo nome omitimos propositamente, fez uma transferência, no valor de 500 mil kwanzas , para Artur Queiroz que se encontra em Portugal, sua terra natal .

 

Segundo parecer do analista Carlos Alberto “A julgar pelo que disse e escreveu José Ribeiro, de que Artur Queiroz é o melhor jornalista do mundo e que os angolanos deveriam aproveita-lo para aprender mais , numa irreflectida veneração ao seu ídolo, leva a crer que enquanto ele for o PCA do Jornal de Angola, dos cofres deste empresa pública sairá sempre dinheiro para sustentar o velho português e a sua família, por mais que as vozes contra aqui se levatem”