Luanda - A tentativa de Mena Abrantes tentar desconstruir o mérito da luta dos jovens confinados nas varias cadeias de Luanda, não obteve o resultado esperado pelas autoridades do regime.

 


Fonte: Club-k.net

NÃO COMPETE AOS JOVENS PROVAR A SUA INOCÊNCIA ACERCA DO PROPALADO GOLPE DE ESTADO, O ÔNUS DA PROVA É DA ALÇADA DO GOVERNO TRAPALHÃO DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. O TEMPO COMPROVARÁ INDUBITAVELMENTE QUE O GOLPE DE ESTADO NÃO PASSA DE MAIS UMA DAS MUITAS FRAUDES REGIME. PARA MANTER-SE NO PODER NÃO SE COIBIU EM SACRIFICAR A LIBERDADE DE JOVENS INOCENTES ATIRANDO-OS PARA AS MASMORRAS.
É preciso ter mesmo muita lata para fazer o papel de bobo da corte como camarada Mena Abrantes representou. O texto do escriba Mena Abrantes nasceu eunuco e caminhou coxo por ser um texto totalmente descontextualizado, inverídico e completamente desconectado da realidade lastimável que o país e o povo vivem.

Alias o camarada Mena Abrantes tem consciência que 36 anos de poder discursando a mesmice, é demais para qualquer mortal tolerar com normalidade. Também tem Mena Abrantes sabe que ninguém suporta mais ver o rosto envelhecido do presidente Dos Santos nem ouvi-lo vociferar os mesmos discursos desconexos durante anos a fio.


Quando aderi à luta armada de libertação de Angola no MPLA tinha cerca de 20 anos, era solteiro e não tinha filhos, sequer sabia fazer amor por ser na altura virgem. Quando JES foi conduzido para presidência, eu não tinha ainda filhos.
Hoje minha filha mais velha tem 34 anos, a do meio 33 e o mais novo 27 anos, meu neto mais velho está com 15 anos, porem, infelizmente nunca conheceram nenhum outro líder que não seja o presidente José Eduardo dos Santos, não conheceram até a data outro governo que não seja o do malfadado glorioso MPLA!


Conheci O Mena Abrantes jovem, era um homem galante, charmoso com uma cabeleira negra farta, hoje o vejo a envelhecido, sem sentimentos, enfim um enfeado fuinha careca bajulador. Afinal o que se passa com o Mena Abrantes?
Bajular um ditador infame como Dos é obra meu camarada, mas pior que tudo é vê-lo definhar atracada a carroçaria de um regime completamente desgastado, do qual sabemos todos estar falido a todos os níveis.
A CONSCIÊNCIA CRIMINOSA DO REGIME COMEÇA A DAR SINAIS DO MEDO E SUSTO.


O Nena Abrantes tem consciência que o passado do regime vos condena, o MPLA não precisa ter inimigos, pois os inimigos do MPLA é a atual direção que conspira negativamente contra a democracia e contra o povo angolano, temos consciência que para salvar o MPLA temos que varrer a atual direção do MPLA do mapa politico nacional.


Nós os angolanos do MPLA que estamos em luta contra José Eduardo dos Santos não queremos aniquilar o partido nem tão pouco somos iguais aos militantes adestrados que servem o regime que desejam desesperadamente a nossa morte.
Entendo que o camarada Mena Abrantes esteja equivocado ou talvez mesmo perdido de medo por desconhecer o futuro que o espera na angola do provir.


Entendo e é factual que o Mena Abrantes esteja equivocado ou talvez perdido de medo pela situação de mudança que o país exige de todos angolanos.  O texto escrito por Mena Abrantes falha em todas as vertentes por estar longe de ser consensual e também por colidir com a logica temporal da verdade explicita.


EM POLITICA A MENTIRA É UM INSTRUMENTO PERIGOSO
O medo tomou conta das hostes do regime, essa situação é visível, pois, nunca vimos em Angola membros ligados à nomenclatura tentar explicar o inexplicável acerca da inventona golpista da qual só mesmo o MPLA e o regime acreditam.
Minimizar e/ou manipular a verdade dos factos foi o real motivo que levou Mena Abrantes a tentar desconstruir os factos relevantes da luta que todos travamos contra a ditadura, O tiro saiu-lhe pela culatra, acirrou a luta trazendo mais para cima a verdade.


A intelectualidade de dentro e da diáspora angolana juntaram-se dando a cara em apoio aos jovens presos pedindo a libertação de todos ativistas políticos presos. Artistas de todas as classes e escalões juntaram-se a luta, escritores, poetas, atores, músicos, pintores simpaticamente solidários vieram dar voz as vozes silenciadas pelo regime truculento do presidente Dos Santos.


O REGIME NÃO PERCEBE OU NÃO QUER PERCEBER QUE OS TEMPOS MUDARAM,
Mena Abrantes e seus pares têm que aceitar que os tempos mudaram, o muro de Berlim caiu faz muito tempo, estamos na era da internet, das redes sociais e dos movimentos de massas, o mundo globalizou-se, hoje pertencemos todos a todos e cada vez mais somos mais iguais apesar das diferenças, não há mais espaço para violência politica.


O texto de Mena Abrantes mais se parece com o falsete poético de uma cantiga bolchevique, que em nada virá acrescentar de positivo para que os jovens e os demais ativistas políticos presos pelo regime venham a ser libertados sãos e salvos. Entenda o Mena Abrantes que o terror praticado contra os jovens é real, não se trata de uma encenação de uma espetacular peça teatral macabra shakespeariana.


ESPERAVA-SE MUITO MAIS DE MENA ABRANTES QUE NÃO FOSSE ESSE EMBRULHAR E DESEMBRULHAR DE TEORIAS INDIGESTAS NUM MOMENTO DE TRISTEZA QUE MUITOS SENÃO MESMO A MAIORIA DO POVO VIVENCIA COM TRISTEZA A PRISÃO DOS FILHOS DE ANGOLANOS PRESOS POR EXTERNAREM O SEU PENSAMENTO QUE COLIDE COM O PENSAR DE DOS SANTOS.
O encenador Mena Abrantes esta fora do contesto da luta que é travada fora dos meandros do pode por encontra-se a tempo demais ao serviço de sua majestade o rei sol que a muito vai nu. O cenário politico apresentado pelo texto de Mena Abrantes por si só demonstra a falta de simpatia pela luta travada pelos angolanos para derrubar o regime partido estado, que opera acintosamente no país com intrigas palacianas.

 
A infeliz intervenção de Mena Abrantes só veio comprovar o que todos já sabíamos a respeito dele e do regime que representa com exagerada lealdade.  Ao pretender minimizar a dor que o país vive motivada pela violência infligida contra os jovens revolucionários presos, só se pode entender que o regime perdeu completamente o tino, e dessa maneira decidiu utilizar alguns dos seus especialistas em desinformação para pretensamente tentar confundir a verdade dos factos.


CAMARADA MENA ABRANTES PO POVO ESTA A SER ASSASSINADO DE VERDADE
Tenho-me Interrogado sobre a razão do Mena Abrantes nunca ter saído do seu casulo e arrojadamente apontar o dedo aos assassinos de Cassule e Kamulingue, também me pergunto acerca do motivo de Mena Abrantes nunca ter elevado a voz em defesa do assassinato do jovem filho da Angola profunda, o engenheiro Ganga, fuzilado pelas forças militares afetas a casa de segurança militarizada do presidente da república.
Em Angola não existe mais espaço para torturas e assassinatos políticos de cidadãos indefesos. Sabemos todos que o país está de facto a atravessar momentos horripilantes de uma indisfarçável transição promiscua de ditadura latente para o fascismo integralizado.


DESDE QUANDO É QUE APENAS UM LIVRO SE TRANSFORMA NA BASE DA VALENTIA REVOLUCIONÁRIA DA PESSOA HUMANA?  MENA ABRANTES PRETENDER NUM MOMENTO COMO ESTE TRANSFIGURAR A VERDADE E CONFUNDIR ALHOS COM BOGALHOS É OBRA.
Tentar extinguir a responsabilidade do regime na crise institucional por ele criada é no mínimo um acto faccioso. Mas tentar transferir o ônus da prova do golpe de estado a um livro que narra o tema de golpe de estado suave e assacar responsabilidades do inexistente golpe de estado aos jovens presos políticos também não colhe.


Essa necessidade implícita do regime subjugar a nossa inteligência com dribles sinuosamente inconsistentes, ofende de sobremaneira a nossa consciência politica. Ao tentar arrastar a sociedade civil na aventura do presidente dos Santos de permanecer incólume no poder por tempo indeterminado, marca de facto o principio do fim desastroso do regime e da vida politica de Dos Santos.
A LITERATURA APRENDIDA NO ENSINO COLONIAL PORTUGUÊS NÃO NOS FEZ SERMOS ANIMADAMENTE MAIS PORTUGUESES.
O escritor e ensaísta Mena Abrantes assim coas as pessoas da nossa geração que estudamos a cartilha do ensino público do regime colonial fascista português na época, não transformamos a educação recebida como a base consciente de conversão ao colonial fascismo, antes pelo contrario, essa educação foi à mola impulsionadora da nossa consciência nacionalista!


É verdade que documentalmente éramos cidadãos portugueses, mas nunca foi pacifico aceitarmos o tratamento de cidadãos portugueses, apesar de na altura Angola ser considerada território português.
Acredito que o camarada Mena Abrantes nunca aceitou nem acreditou e tão pouco confundiu o regime de Oliveira Salazar e de Marcelo Caetano como uma democracia em ascensão, e olha que a ditadura salazarista em nada se compararia a atual ditadura infernal angolana regida por José Eduardo dos Santos.


Qual será agora a ação interpretativa do texto Mena Abrantes quanto tenta vender a sua banha de cobra? Foi a de ofender a nossa integridade e honestidade intelectual com essa estupida forma de demonstrar que o livro de Gene Sharpe é material justificável para que os jovens sejam acusados de tentar dar um golpe de estado ao regime mais militarizado de toda África?