Lisboa – O auto denominado Movimento Revolucionário, de jovens críticos ao modelo de governação do Presidente José Eduardo dos Santos, revela-se abalado com suspeitas de traições por parte de alguns dos seus membros que estariam  adoptando uma conduta de cumplicidade com o regime angolano.

 Fonte: Club-k.net

A síndrome das desconfianças alastraram-se, nas últimas semanas, com a circulação de informações de que um conhecido  actvicta   estaria a ter dificuldades de justificar aos seus colegas a origem de uma viatura que lhe foi posta a disposição para apoiar a mãe dos 15 jovens políticos.

 

Elementos próximos ao mesmo, justificaram ao colegas que a viatura foi comprada pelo pai de Nito Alves. Porém outros membros do MR, encaram esta versão com reservas por entenderem de que se a mesma for do pai de Nito Alves, o logico seria este a ter em mão.

 

Ao mesmo tempo concorrem outros rumores de que a viatura terá sido uma oferta de um quadro  da UNITA. Outras versões apontam ter sido oferta de alguém próximo ao regime, com quem Raul Mandela estaria a ter contatos  privilegiadas.

 

As desconfianças sobre este mesmo   alastraram-se ainda mais na passada sexta-feira (7) ao fazer-se promotor de um encontro entre as mães dos 15 presos políticos com altos dirigentes do regime. O elemento, convenceu três parentes dos 15 presos políticos dizendo-lhes que lhes levaria ao Elinga Teatro para gravação de um vídeo de apelo a libertação dos detidos. O activistas acabou por levar as senhoras para um encontro com o Vice-PGR para a esfera militar, Helder Pita-Gros e com o Comandante geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos. Jornalistas dos órgãos de comunicação do regime estavam também já lá presentes.

 

Uma corrente interna do MR, propõem que se crie uma “comissão de inquérito” para apurar a proveniência exacta do carro oferecido ao seu memebro, tal como   a suposta ligação que estaria a ter com alguém do regime com quem  fez as pontes para a audiência com o Vice-PGR. Tencionam também investigar sobre supostas fugas de informação de reuniões que promovem e que o regime toma logo conhecimento.