Lisboa - A Procuradoria do general João Maria de Sousa faz-se insinuar na acusação contra os presos políticos, de que os mesmos terão amadurecido a ideia de derrubar o regime do Presidente José Eduardo dos Santos no seguimento de um encontro que tiveram ha cinco meses com elementos do braço juvenil da UNITA.

Fonte: Club-k.net

Segundo ainda o documento que o Club-K, teve acesso, “no dia 16 de Maio do corrente ano, no período da manha, no complexo Sovismo, onde funciona o Secretariado Geral da UNITA, em Viana, os arguidos Luaty Beirão, Afonso Mayenda João Matias e Nelson Dibango Mendes dos Santos, reuniram-se com o Secretario Geral da JURA, Ali Mango , entre outras dezenas de jovens da JURA, com destaque pra Benedito Umbassanju Aurélio, membro da UNITA”

 

No entendimento da Procuradoria “A partir daqueles encontros de concertação foi amadurecida a ideia de que passariam a reunir regularmente todos os finais de semana (sábados), durante três meses, com a finalidade de preparar a ações e estratégicas que conduziriam a destituição do poder político em Angola”.

 

“uma vez cumprido o programa que tinha a duração de três meses, partiriam para ação pratica e concreta, pondo em execução os ensinamentos para o derrube do “regime” ou do “ditador”, começando com greves, manifestações generalizadas, com violência a mistura, com a colocação de barricadas e queimando pneus em todas as artérias da cidade de Luanda, com realce nas imediações do aeroporto 4 de Fevereiro, outros marchando em direção ao palácio presidencial, com mulheres e crianças levando lenços brancos, esperando serem perseguidos por grupos por todo o país, para "destituir o ditador" que para os arguidos é o Presidente José Eduardo dos Santos”, le-se no documento de acusação da PGR.

 

Ainda segundo as insinuações da procuradoria “os arguidos planeavam , apos a destituição dos órgãos de soberania legitimamente instituídos, formar o que denominaram “Governo de Salvação Nacional” e elaborar uma “nova constituição”.


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