Nova Iorque - A “Friends of Angola” – uma organização não governamental norte-americana que se apresenta como amiga de Angola fez sair, no último fim de semana, em Washington, um comunicado de imprensa informando que “em conjunto com as suas congéneres – vai submeter um processo crime ao Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o governo do Presidente José Eduardo dos Santos”

 Fonte: FoA

Dizem se amigos de Angola

No mesmo comunicado, está organização justifica que “os abusos sérios e violações sistemáticas dos direitos humanos, através de assassinatos premeditados de activistas cívicos, detenções arbitrárias, ação preventiva e coercitiva contra cidadãos indefesos, julgamentos simulados para proteção do status quo, etc., força-nos moral e humanamente tomar a presente decisão.”

 

Adianta ainda que “perante o agravamento da situação em Angola e a constante violenta repressão exercida pelas forças de segurança contra a crescente contestação ao regime, vimos por este meio informar e alertar a comunidade nacional e internacional os «riscos graduais e alarmantes» da instabilidade social e política reinante no país.”

 

“Apelamos também a todas forças vivas da nação, organizações internacionais não governamentais, instituições cívicas, movimentos sociais, académicos, músicos, entidades religiosas, etc., continuar a manter pressão sobre o regime de Eduardo dos Santos para assegurar a libertação imediata e incondicional de todos os prisioneiros políticos, incluindo o Dr. Marcos Mavungo e os 15+1.”, le-se no documento da “FoA.

 

Por final “A Friends of Angola alerta assim que todos e quaisquer abusos físicos, morais e psicológicos cometidos contra os referidos presos políticos, principalmente, serão de exclusiva responsabilidade do Sr. Presidente da República”.

De acordo com consultas, as autoridades angolanas ainda não reagiram as observações feitas por está organização americana. Conforme antecedentes de outras acusações semelhantes, as autoridades negam que tem enveredado por praticas de crime contra dos direitos humanos.

 

Recentemente uma delegação parlamentar do MPLA, chefiada por Virgílio de fez chegar a sua versão ao parlamento europeu sobre um assunto idêntico defendeu-se dizendo que trata-se de “uma cruzada do jornalista Rafael Marques” e de “uma estratégia da UNITA” que segundo o partido no poder “visa apenas induzir os parlamentares europeus a darem cobertura a um plano diabólico cuja extensão e intenção a maioria destes não compreende”.

Tema relacionado

Inteligência Americana debate Angola “pós- JES”