Luanda - O activista Mbanza Hamza foi brutalmente espancado pelos guardas prisionais na Quinta-feira, 15 de Outubro, encontra-se com ferimentos na testa e tendo decretado greve de fome há já três dias.

* Pedrowski Teca
Fonte: Club-k.net

Ativista  foi agredido por 15 guardas prisionais 

O activista tinha sido transferido do Hospital Prisão de São Paulo para a Comarca Central de Luanda (CCL) e posto numa cela solitária, conforme tem sido hábito. Horas depois foi informado que seria posto numa cela colectiva com presos condenados por vários crimes, e o activista recusou a orientação, tendo sugerido que, por questões de segurança, fosse posto numa cela colectiva onde devia partilhar espaço com os seus colegas detidos. A sugestão foi negada pelo vice-director da CCL, identificado por superintendente Tima, que consequentemente ordenou a remoção forçada do activista.

 

Mbanza Hamza foi removido a força por cerca de 15 guardas prisionais, que o espancaram brutalmente, a ponto que contraiu ferimentos em várias partes do corpo, evidenciando-se mais na testa.

 

Mbanza decretou greve de fome e silêncio absoluto, não comunicando-se com os funcionários da mesma cadeia, incluindo a enfermeira-chefe, que sugeriu a transferência forçada do mesmo. Adicionalmente, o ativista nega qualquer assistência médica na enfermaria da mesma penitenciária e exige que seja transferido de volta para o Hospital Prisão de São Paulo.

 

Lembre-se que na quinta-feira, Luaty Beirão foi transferido para a clínica Girassol para fazer uma série de exames por ter tido dormência por cerca de 2 horas.

 

Entretanto, Mbanza Hamza, Hitler Samussuku, Benedito Jeremias e Bingo Bingo foram transferidos do Hospital Prisão São Paulo, para a Comarca Central de Luanda, onde encontra-se o activista José Gomes "Cheik" Hata, desde as detenções em 20 de Junho último. Podendo de momento se concluir que ficaram no Hospital Prisão São Paulo, os activistas: Manuel Nito Alves e Arante Kivuvu.