Luanda - O governo angolano através dos seu serviço penitenciário negou que tenham praticado ações de tortura contra os presos políticos na cadeia central de Luanda. Diz ainda serem falas as imagens em que o activista Mbanza Hamba aparece com marcas de tortura.

Fonte: Club-k.net

Por outro lado, na mesma nota informativa que fazem circular, o regime entra em contradição justificando os ferimentos do activista como resultado de “um actos de auto-flagelação” na parede da cela em que se negava a permanecer.

NOTA INFORMATIVA Nº 02/15 de 18 de Outubro

Foi com muita admiração que a direcção geral do serviço penitenciário do MININT, tomou conhecimento no princípio da tarde de domingo 18/10/2015, de estarem a ser difundidas em alguns órgãos de comunicação e imprensa com maior destaque nas redes sociais, informações e imagens falsas de tortura ao recluso Mbanza Hanza, internado no estabelecimento penitenciário de Luanda (CCL) desde terça feira 13 de outubro do corrente ano.

 

De forma a repor a verdade em relação ao sucedido, a direcção geral do serviço penitenciário vem por meio desta informar a opinião pública, que tais informações não correspondem a verdade, tudo porque o que se deu foi um acto de auto flagelação praticada pelo recluso em causa depois de ter sido colocado numa cela colectiva quando o mesmo negava-se a fazer de per sí (voluntariamente) como se pode confirmar nos audios em anexo.

 

Pelo que, a direcção geral do serviço penitenciário, apela a sociedade a manter se calma, pois a humanização do sistema penitenciário é o nosso apanágio.

 

Serviço penitenciário do MININT, aos 18 de Outubro de 2015.

 

 

 

 

 

Imagens do preso político  torturado que o governo alega serem falsas