Lisboa – O Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), denotou dificuldades em atender uma requisição da Procuradoria Geral da Republica, do general João Maria de Sousa em penetrar no portal Club-K, e produzir informações privilegiadas  sobre a sua operacionalidade.

Fonte: Club-k.net

General pediu apoio da secreta para fazer  perseguição 

O mais recente relatório preparado pelo SINSE que o Club-K teve acesso, classificado por “muito secreto” foi a poucos meses remetido a um órgão da PGR, a Direção Nacional Investigação Ação Penal. O funcionário da PGR a quem recaiu a missão de proceder a leituras especializadas do relatório atende pelo nome de Napoleão de Jesus Monteiro.

 

No documento do SINSE foram apresentados nomes  de supostos protagonistas do portal, na qual a PGR suspeita serem “desconhecidos” ou “testas de ferra”.

 

Segundo fonte que acompanha o processo em Luanda, a perseguição que a PGR, move contra o Club-K ou contra figuras que o seu titular identifica como parte deste portal, deve-se ao facto de o general angolano João Maria de Sousa suspeitar que haja um grupo de alegados adversários internos dentro do regime que no desejam tomar o seu cargo de procurador.

 

De acordo com a mesma fonte, aquela entidade publica suspeita que os seus supostos adversários internos estejam a recorrer as redes sócias para exporem a sua figura razão pela qual o mesmo acredita que prendendo os supostos “donos do Club-k”, poderá controlar com que informações que comprometem o seu trabalho não venham mais para rua.

 

Refira-se que as investidas da PGR, não são alheias as denuncias do Movimento Para Democracia de Angola (MPDA) feitas em Julho passado dando conta que o Senhor Procurador Geral da Republica, general João Maria de Sousa estaria a ensaiar planos de rapto contra supostos activistas do Club-K em Luanda que culminariam com a fabricação de vários processos judiciais resultando em prisões e eventuais envenenamentos.

 

"Neste caso, alertamos a comunidade internacional, que no caso da confirmação de um atentado contra a integridade física do activista angolano e do presidente da CASA-CE, o MPDA irá responsabilizar o general João Maria de Sousa pelas suas perseguições sem tréguas contra o activista e o representante do povo Abel Chivukuvuku", le-se no comunicado do MPDA assinado pelo seu líder Massunguna da Silva Pedro.

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