Huila - O governador da província da Huíla acusou alguns angolanos apoiados por forças não identificadas de pretenderem desestabilizar Angola fomentando intrigas com vista à rejeição pelo povo do Presidente da República.

*Teodoro Albano
Fonte: VOA

João Marcelino Tchipingui é mais uma voz que se junta ao coro de altos dignatários do regime a acusar forças internas e externas de conspirarem contra o Governo.

 

Sem apontar nomes destes angolanos, nem das entidades Tchipingui, disse que apesar dessas intenções, Angola é forte e vai conseguir ultrapassar o que chama de “ batalhazinhas”.

 


“Nós somos fortes, vamos continuar a resistir e vamos vencer mais essa guerrilhazinha, batalhazinha que querem introduzir no povo angolano, na juventude para que se revoltem contra as instituições eleitas, oficialmente criadas, contra o Presidente da República, o Executivo o Parlamento, os tribunais que são órgãos de soberania que merecem o respeitos de todo o cidadão”, afirmou.

 

Para a secretária provincial da Unita na Huíla, Amélia Judith, os discursos adoptados pelos responsáveis do Governo e do partido no poder traduzem a dificuldade do MPLA em conviver com a democracia.

 

“Tal como não consegue implantar a democracia no seu próprio seio, o MPLA igualmente não consegue conviver em democracia com outras forças políticas”, retorquiu.