Benguela - Fontes entendidas na especialidade de soldadura de estruturas metálicas de qualidade, atribuem o corte de abastecimento de água as populações de Benguela por uma semana, a má gestão da empresa de águas de Benguela quanto as políticas de manutenção regular e o desconhecimento de procedimentos sobre o desvio de condutas de água a partir de uma conduta metálica.

Fonte: Club-k.net

De acordo com as mesmas fontes, a direcção da empresa de águas de Benguela, sem autorização do governo de Benguela, decidiu efectuar uma intervenção considerada melindrosa que consistiu no desvio da água de uma conduta de 24 polegadas que passa sobre o rio Cavaco através de uma junção metálica. A operação não foi consumada porque foi utilizado um tipo de soldadura incompatível com o material da conduta de 24 polegadas que originou fissuras, tendo como solução o corte do abastecimento de água a Benguela.

 

A situação, foi remediada por algumas empresas metalomecânicas do Lobito que no entanto, não garantem um solução total. Segundo Club K apurou, a conduta de 24 polegadas instalada pela odebrescht no quadro do projecto “águas Benguela” é de aço carbono de baixa qualidade e que não admite nenhuma junção metálica através dos sistemas de soldadura utilizados em Angola. As mesmas fontes, entendem que só uma substituição total da tubagem de aço carbono colocada pela Odebrecht, poderá resolver em definitivo a situação e que tal intervenção levará inevitavelmente a um novo corte no fornecimento de água a Benguela por cerca de 72 horas ou mais.

 

Debaixo deste imbróglio, o executivo de Benguela terá já orientado a EASB que qualquer nova intervenção que obrigue a uma paralisação no abastecimento de água as populações, terá que ser antecedida de uma informação técnica detalhada para o seu aval final.

 

Esta posição de Isaac dos anjos, está a ser entendida em círculos que dominam o dossier, como uma prevenção, já que os cerca de 7 dias que Benguela ficou sem água incluindo o dia os 40 anos de independência, provocaram uma crise social já mais vistos em Benguela com danos políticos para o executivo das acácias rubras.

 

Outras leituras sobre as graves falhas técnicas verificadas na solução pontual do problema, indicam para uma responsabilização directa do governador de Benguela que na tomada de posse do actual PCA da EASB Alberto Jaime, afirmou que o mesmo tinha levado a falência técnica a empresa durante o seu anterior mandato de quatro anos e que ainda assim o propôs para mais um período de gestão, com todas as interpretações obscuras desta sua medida.