Luanda  – Um menino de oito anos que em vida se chamou Malcon Dias, faleceu no passado dia 24, em circunstancias por se elucidar quando se encontrava no ATL- Trony, no condomínio Hípicos, ao bairro Benfica, em Luanda. O Assunto está nas mãos da Policia de Investigação, uma vez que a gerencia do ATL diz que o menino teve uma convulsão depois da refeição; uma versão que contradiz  com os resultados de uma autopsia que declara que o menor morreu afogado.

Fonte: Club-k.net

Gerente fala em convulsão; autopsia fala em afogamento

Segundo constatações, tudo aconteceu, na terça-feira (24) passada, quando gerente do ATL, Fabio Trony de Melo (na foto)  telefonou por volta das 13 horas a uma tia do menino informando que este não estaria a se sentir bem. Quando a tia chegou ao ATL- Trony foi informada que o menino estava a ser reanimado por conta de uma convulsão, resultado das batatas fritas e gelados que teria supostamente consumido.

 

Por consenso das partes, decidiram levar o menino inanimado para a clinica Sagrada Esperança, ao Talatona, e apos ser reparado, os profissionais da saúde informaram que este estava morto.

 

Inconformados a família do menor solicitou uma autopsia cujos resultados descreveram que o Malcon Dias morreu afogado, e que não tinha nenhuma comida no estomago nem no esôfago contrariando assim a versão do gerente do ATL, Fabio Trony de Melo que insinuava convulsão.

 

A decisão de se pedir autopsia deveu-se ao facto de o gerente do Fabio de Melo ter desde o inicio apresentado varias versões sob alegada convulsão do menor que acabaram por não se encaixar. Por fim, isto é dias depois, alegou que os meninos do ATL foram a piscina mas que Malcon Dias não teria entrado na agua por alegado medo da agua.

 

As desconfianças da família do menor teriam se acentuado quando a tia do menino relatou que quando chegou ao ATL, encontrou o menino inanimado com arroz na boca, o que os levou a conclusão que teriam colocado comida na boca do menino morto, para sustentar a tese de convulsão. A autopsia detectou que o referido arroz, não estava mastigado, o que evidencia ter sido uma encenação dos gestores do ATL-Trony.

 

A gerencia do ATL-Trony teriam também mudado a roupa do menor pondo uma outra seca, para não criar vestígios de que o mesmo teria caído na piscina.

 

Dos resultados da autopsia, o médico legista declarou que o menino engoliu muita água (durante um período não inferior a 5 minutos) e que terá falecido na hora do almoço, daquele mesmo dia. Isto quer dizer que quando a tia de Malcon Dias foi chamada pela gerencia do ATL, o menor, já estava sem vida.

 

Devido as inconsistências das declarações da gerencia do ATL-Trony, a família de Malcon Dias decidiu abrir uma participação criminal as autoridades judiciais para esclarecimento do assunto e eventuais responsabilizações pela negligencia que levou a morte do menor.