Lisboa – O responsável do Departamento do Processamento de Salário do Comando Geral da Polícia Nacional, Adriano Pascoal, vulgo “Yano” é apontado como um dos poucos (jovens) policias mais bem sucedido na vida, ou melhor dizer, mais rico, graça ao seu “brilhante” esquema de desviar mensalmente rios de dinheiros da corporação.

Fonte: Club-k.net
O superintendente chefe “Yano” – que até tão é considerado, como havíamos noticiado na semana passada, um dos melhor mafiosos de sempre juntamente com o seu chefe, o comissário Luís Cadete – executa a sua incrível missão a partir do seu departamento.

Tecnicamente falando, numa linguagem terra a terra, é ele quem paga os salários de todos efectivos da polícia nacional à nível do país, inclusivo do comandante geral, Ambrósio de Lemos, através do Banco de Poupança e Crédito.

Sabe-se que é a partir do Departamento do Processamento de Salários que Yano consegue aplicar os seus truques mágicos de, por exemplo, desviar, descontar, cancelar, aumentar (como lhe der na gana) e actualizar os salários dos seus colegas.

Entende-se, igualmente, que é através deste departamento que o mesmo orienta o BPC a transferir os subsídios (por morte) dos seus colegas para outras contas bancárias da sua conveniência ao invés dos seus respectivos familiares.

Como funciona o esquema de desvio de tudo (desvio, aumento salarial e enquadramento de policiais fantasmas)? O Club K explica detalhadamente na próxima semana com as cópias dos extractos bancários.

De realçar que recentemente o Club K denunciou o descaminhos dos subsídios por morte dos efectivos da polícia nacional que perecem por motivos de várias ordens.

Um dos parentes de um polícia que morreu há vários meses contou ao Club K que a família do malogrado tem estado a passar por necessidades por causa da falta deste subsídio que lhe-é por direito.

“Na verdade, os únicos subsídios que a corporação entrega prontamente aos familiares dos efectivos quando morrem é o caixão de baixo qualidade e alguns produtos alimentícias”, contou uma fonte que aguarda igualmente pelo subsídio do irmão que foi um sub-inspector da polícia nacional.

Mais tarde a nossa fonte soube, através de uns dos colegas do falecido irmão, que o tão esperado subsídio tem estado a “cair” numa outra conta do Banco de Poupança e Crédito que só este departamento sabe como.

“Na altura, contactamos um dos responsáveis dos recursos humanos do Comando Geral para saber o que se passava. Não fomos tidos nem achados”, disse, acrescentando que a família (a viúva e dos três filhos) do seu irmão tem estado a passar por várias vicissitudes por causa desta “trambiquice”.