Lisboa – O cidadão português Artur Orlando Teixeira Queiroz, que no passado dia 20 de Dezembro completou 69 anos de idade, ameaça levar o Jornal de Angola as barras do Tribunal devido a forma como foi despedido das funções de assessor especial do seu diretor geral, Antônio José Ribeiro.

 

Fonte: Club-k.net

Exige pensão vitalícia de 6 mil dólares por mês

Como primeiro passo da sua pretensão, o ex-assessor constituiu um advogado que tem negociado com as Edições   Novembro (empresa detentora do Jornal de Angola) exigindo reparos/ indemnização a luz de um contrato laboral   firmado com aquela empresa estatal. De entre outras exigencias, Artur Queiroz, reclama uma pensão vitalícia de 6 mil dólares por mês.

 

O Director Geral do Jornal de Angola, José Ribeiro que anteriormente recusava-se a ceder as cedências do ex- assessor, tem ultimamente mostrado o desejo de satisfazer parte das exigências de Artur Queiroz, o que dentro daquela empresa estatal se considera um “verdadeiro abuso e absurdo”, uma vez que o contrato laboral do mesmo não tem qualquer validade jurídica.

 

Para além de ter andado a trabalhar com um visto de turismo que não lhe permitia o exercício de actividade remunerada, o seu contrato de trabalho não teve contou com o parecer do Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social ou do Ministério de Tutela, nos termos da alínea f) dos n.ºs 1 e 2 do artigo 67.º da Lei n.º 2/07, de 31 de Agosto.

 

A par disto, e apesar de estar afastado da empresa há mais de 6 meses, o ex-assessor português continua a receber, de forma ilegal , salários e o Jornal de Angola mantém o pagamento das rendas do aluguer da casa que ele ocupa/ocupava e onde vive agora irregularmente o seu filho que está dividido entre a cidade do Porto e Luanda.

 

Artur Queiroz é um profissional da comunicação social que na era colônia viveu em Angola tendo regressado a Portugal em Janeiro de 1977.

 

Em terras lusas, dedicou-se a escrever textos de ataques contra as autoridades angolanas e ao governo do MPLA, até ter sido recrutado, em 2006, altura em que lóbis ligados ao general “Kopelipa”, o contrataram para se tornar director de publicações da Media Nova. Não chegou a ocupar o cargo, porque os responsáveis do Media Nova desfizeram-se dele colocando-o a disposição de Aldemiro Vaz da Conceição que por sua vez, o colocou no Jornal de Angola onde passou a assessorar o diretor-geral, José Ribeiro, auferindo um salário de 11.500 dólares americanos por mês.

 

Como assessor do Jornal de Angola foi autor de textos inclinados a pregação de calúnias e difamação contra todas as forças opostas ao regime angolano. algumas vezes assina-os nas vestes de Álvaro Domingos.   Dedica-se também a trabalhos de desinformação levantando fantasmas da guerra, que incentivam ao ódio, e a instabilidade no país. O seu próprio país, Portugal não era poupado nos seus ataques.

 

Antes de ser despedido do Jornal de Angola, Artur Queiroz foi recuperado pelo chefe do Serviço de Segurança e Inteligência Militar (SISM), general António José Maria, na qual lhe foi dada a missão de editar textos sobre o conflito militar (Batalha do Cuíto Cuanavale) enaltecendo o Presidente José Eduardo dos Santos, e, por outro lado, apresentando a UNITA com adjetivos impróprios para reconciliação nacional.

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