Lisboa - O Juiz Januário Domingos está a ser criticado em meios competentes por não ter aplicado a nova Lei das Medidas Cautelares   aos réus do conhecido “caso Gindungo” tal como fez apressadamente com o processo dos presos políticos acusados de planearem um golpe de Estado contra o Presidente José Eduardo dos Santos. 

Fonte: Club-k.net

Os réus dos caso “Gingundo” na qual destaca-se o dirigente do MPLA, Miguel Catraio e suas cumplices estão detidos desde Abril do corrente ano, e julgados pelos magistrados que conduzem o processo dos presos políticos.

 

Na audiência que retomou nesta segunda-feira (28), a defesa dos réus do caso “Gindungo” questionou (através de uma exposição) ao Juiz Januário Domingos as razões que o levaram a não aplicar a nova lei de forma a que Catraio e suas cumplices possam igualmente beneficiar da prisão domiciliar, tal como o magistrado agiu no caso dos revús.

 

O magistrado recusou se a responder invocando que deverá pronunciar-se brevemente por escrito e de modo formal. A sua resposta está a dar azo a especulações de que o anuncio das autoridades judiciais angolanas a cerca da entrada em vigor da nova lei da prisão domiciliaria obedeceu a cálculos políticos propositadamente para mandar para a casa os presos políticos e aliviar a imagem do Presidente da Repùblica da pressão internacional que estava a ser submetido.