Lisboa - Está a recair sobre o Serviço de Investigação Criminal (SIC), do comissário-chefe Eugénio Pedro Alexandre (na foto) fortes suspeitas de ter recrutado para as suas fileiras um elemento descrito como “antigo batuqueiro”  para fazer parte da sua equipa de torturadores.

 Fonte: Club-k.net

As suspeitas sobre o recrutamento do elemento, levantaram-se há cerca de duas semanas depois dos réus do caso Jorge Valério terem revelado durante uma acareação em Tribunal que foram fortemente torturados pelo agente da DNIC, Hélder Caetano Neto.

 

Lacrimejando, um dos réus Manuel Lima Bravo disse que foi torturado ao ponto de hoje encontrar dificuldades em se relacionar sexualmente com a sua esposa, Filomena. Caracterizou aquele agente do SIC como sendo “maquiavélico”, pois o torturou com porrete eléctrico.

 

Logo apos a reprodução das declarações deste réu pela imprensa em Luanda, surgiu nas redes sociais, um “assessement” alegando a existência de um elemento com o mesmo nome “Hélder Caetano Neto” que no passado foi  batuqueiro e que depois passou a fazer parte das missões do departamento da DNIC de crime contra as propriedades.

 

De acordo com o “assessement”, o suposto “Hélder Caetano Neto” (citado nas redes sociais) andou foragido na cidade do Lubango, província da Huila depois de ter chefiado um grupo que assaltou a Sonangol Aeronáutica (SONAIR) em Luanda. Foi apanhado e julgado pelo Tribunal Provincial de Luanda (TPL) tendo ficado na cadeia por um período de seis meses.

 

Segundo ainda o “assessement”, depois de sair da prisão o suposto “Hélder Caetano Neto” teria assaltado um então director   do porto de Luanda, Silvio Vinhas, a quem roubou uma viatura de marca “discover”. Passado algum tempo ficou-se a saber que “Caetano Neto” voltou a ser preso e acusado de homicídio de um cidadão Libanês, no bairro Hoji Ya Henda, no município do Cazenga.

 

Os autores do “assessement” nas redes sociais, procuram saber se “Hélder Caetano Neto” acusado de homicídio ao Libanês é o mesmo Hélder Caetano Neto, que agora é apesentado com o torturador da DNIC.

 

Uma das reações nas redes sociais diz haver indícios de que  ambos possam ser  a mesma pessoa,  uma vez que -  segundo contam -  existe um Hélder Caetano Neto que há quatro anos veem  cumprindo  missões para a DNIC e que esta  Policia de Investigação está com dificuldades de admiti-lo oficialmente devido ao seu suposto passado menos bom. Apresentam como evidencia o facto de o mesmo até ao momento na ter NIP.