Lisboa - O Reino Unido está a desaconselhar deslocações de cidadãos nacionais a duas províncias de Angola, posição que surge poucas horas depois de emitido um alerta de “potencial ameaça de segurança” em Luanda pelo Departamento de Estado norte-americano.

Fonte: Lusa

Este conselho foi emitido no sábado pelo Foreign and Commonwealth Office (FCO), departamento do Governo do Reino Unido para as comunidades estrangeiras, no qual são desaconselhadas viagens não-essenciais para as províncias de Cabinda (exceto a capital, Cabinda) e Lunda Norte.

Na sua página na internet, o FCO não adianta motivos para estas recomendações, mas os cidadãos nacionais são ainda aconselhados a evitar a presença em manifestações e concentrações políticas em Angola.

No enclave de Cabinda é conhecida a pretensão independentista local, inclusive com grupos armados ativos, enquanto a Lunda Norte concentra a produção angolana de diamantes, com a detenção semanal de dezenas de pessoas encontradas no garimpo ilegal.

Os cidadãos dos Estados Unidos da América estão a ser aconselhados a evitar três locais de Luanda, após informação sobre um “potencial ameaça de segurança” na capital angolana, de acordo com um alerta do Departamento de Estado norte-americano, citado igualmente na informação do FCO.

Segundo o alerta, emitido na sexta-feira e que ficará ativo até 08 de fevereiro, os cidadãos norte-americanos em Luanda são aconselhados, “como medida de precaução”, a evitar a presença no Belas Shopping, Ulengo Comercial Center e Hotel Baía (centro da cidade).

Emitido e publicado na página de internet da unidade de segurança diplomática (Bureau of Diplomatic Security) do Departamento de Estado, o alerta resulta de uma “informação recebida na embaixada” em Luanda, mas sem concretizar a informação sobre a ameaça.

Na mesma informação, os cidadãos norte-americanos são aconselhados a elevar o nível de alerta pessoal, a evitar grandes eventos e locais de concentração em Luanda, bem como à revisão de planos de segurança individuais.