Lisboa  - Com o lema “desta vez a mudança” deu-se inicio hoje (11-01-16) a reunião dos núcleos da CASA- CE em Portugal, sobre o Programa ouvir, constatar e reportar. Esta reunião que se inscreve também no quadro dos preparativos do novo ano político, é mais uma forma de ouvir aqueles que contribuem para concretização das políticas traçadas. 

Fonte: CASA-CE

A reunião foi aberta pelo Dr. António Correia, Ex Representante e pelo Companheiro Santana Lopes coordenador da CASA- CE em Portugal. De uma forma geral e para além da reafirmação da importância da reunião, incluindo o contexto no qual ela se situa (reforço da presença na diáspora, criação de estrutura solida e propagação ainda mais da ideologia da coligação na diáspora), os presentes realçaram o seu apoio e lealdade ao serviço do povo.

 

Segundo Dr. Correia, todos têm e estamos consciente de que, a CASA-CE não é uma estrutura política pequena, somos o terceiro maior representante político na casa das leis angolana, e que em 2017 sob a liderança do Presidente Dr. Abel Chivukuvuku “presidente da mudança” chegaremos ao poder. É preciso trabalhar arduamente com a convicção de que em 2017 teremos uma nova estrutura de comando. A colaboração positiva (o patriotismo, a determinação, a esperança e a fé) de todos, será determinante para o alcance do poder em 2017. Tenham esperança e fé, disse António Correia.

 

Ao longo da reunião, falou-se igualmente dos problemas que afligem a sociedade angolana em geral, deste a crise do preço do petróleo, e a recente subida do preço do combustível.

 

Defendeu-se, que a crise do preço petróleo não é a única causadora da precaridade económica e social em Angola, as crises podem produzir tanto reformas reais como respostas disfuncionais. É preciso diversificar, mas é impossível faze-lo sem energia. As reformas em Angola são muitas vezes implementadas sem a devida planificação ou parecer de pessoas ou instituições especializadas. Facto que tem levado o país ao martírio, porque as decisões não planificas ou estudadas, servem apenas para remediar e não para resolver a cerne dos problemas que afectam as famílias angolanas.