Luanda - O advogado do réu Manuel Lima Bravo propôs que conste dos quesitos a questão das torturas levantadas no “Caso Jéssica”, por quatro dos arguidos, mas a representante do Ministério Público alegou não haver necessidade para tal por se tratar de um processo de homicídio e não de espancamento.

Fonte: Opais

Foram publicados os quesitos do Caso Jéssica, com algumas alterações e acréscimos de factos que a defesa e acusação acham ser importantes que constassem do documento. A resposta aos quesitos está prevista para hoje 25 de Janeiro, na 3ª Secção da sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda.

 

Na ocasião, Vicente Pongolola, advogado do motorista de Jéssica Coelho, Manuel Bravo, propôs ao tribunal que fizesse constar o facto de o Serviço de Investigação Criminal ter sido acusado pelos réus António Nhath, João Manuel Mateus, Victor Nsumbo e Manuel Bravo de tortura.

 

“Está provado que o agente da ex-DNIC que atende pelo nome de Hélder Neto, na altura, do departamento de crimes contra a propriedade, ficou durante quatro horas a coagir o arguido Bravo?”, perguntou ao tribunal.