Luanda - De forma astuta e menos transparente, a UNITEL, a maior das duas únicas empresas de telefonia móvel de Angola, seguida da MOVICEL, aumentou sim seus preços. Os preços dos cartões de recarga iludem os menos atentos, mas os factos suportam a constatação aqui rebatida.

Fonte: Club-k.net

Por exemplo, se antes, com um carregamento de 125UTT, sem fazer quaisquer “Download” ou “Upload” de documentos ou semelhantes, podiamos navegar através de um modem entre 5 á 5,5 horas, hoje, não conseguirmos com este mesmo valor(900,00 Kz), navegar sequer 3 horas, o que constitui uma tremenda aberração e violação dos direitos do consumidor, que, em condições normais, deveria ser informado de tais alterações. È que, por um lado, vende‐se a imagem de que, apesar da crise os preços continuam estáveis, mas entretanto e por outro lado, com estes mesmos preços alegadamente estáveis, já não consguimos comprar o mesmo serviço. Como se não bastasse, a qualidade deste mesmo serviço baixou considerávelmente, pois dias há em que, estamos em plena utilização da Net a concluir um trabalaho e de repente ficamo como que reféns dela, pois dali não saímos.

 

Quo vadis Angola? Para quando o fim do monopólio da telefonia móvel em Angola, país extenso, onde o número de intelectuais cresce diáriamente, se circunscreve‐se em apenas duas? Até a RDC, pejorativamente chamada de “Congo Belga”, tem liberalizado este mercado, contribuíndo grandemente para a redução do desemprego, mormente nas camadas mais jovens? Acredito que, se tivéssimos despertado do sono e da letargia da Petroeconomia, hoje teríamos talvez, um processo 1+1 e não 15+2! Em geito de tarefa de casa, desafio os leitores a pesquisarem sobre a telefonia móvel na RDC, tenho a certeza que se vão surprender, tal como foi o meu caso. Imaginem só termos 5 empresas como a UNITEL e outras 5 como a MOVICEL, quantos empregos teriamos gerados? Quantos jovens formados mas desempregados teriam encontrado seu primeiro emprego?

 

Segundo dados fidedignos, nos arquivos “mortos” do INACOM‐ Instituto Angolano das Tele‐ comunicações, repousam pelo menos uma bateria de cerca de meia centena de processos a espera de licenciamento. Já que a Diversificação da Economia, tornou‐se o nosso novo Hino Nacional, não é altura para liberalizarmos este importantíssimo ramo da nossa convalescente economia?

 

Não me venham agora aqui, os lambe‐botas e os executores cegos de “Ordens Superiores” dizer que é inveja, anti‐patriótico e tudo mais, pois até que sou bem formado e de patriotismo tenho e muito mais mais e que até supera os de muitos que hoje, de forma oportunistas tentam dafraudar e desvirtuar este mesmo patriotismo aplaudindo tudo e nada, empurrando o meu partido de outrora, o MPLA, numa posição de partido de oportunistas, falam‐barato e de pseudo‐ patriotas.

Bem haja Angola e os Angolanos!