Sumbe – Trata-se de Manuel do Nascimento Rosa da Silva e José da Graça Lopes Silvestre nomeados em Despacho do governador para exercerem os cargos de administrador do município do Sumbe e adjunto do Sumbe para área técnica e infra-estruturas respectivamente.

Fonte: Club-k.net
Manuel do Nascimento Rosa da Silva é quadro da direcção da Cultura há longos anos e, militou nas fileiras do MPLA há mais de 20 anos tendo passado pela OPA e JMPLA onde ocupou alguns cargos. É um político a quem se deve respeitar mas em termos de governação está longe de satisfazer os anseios das populações.

Manuel do Nascimento Rosa da Silva não deixa escapar nada, que o digam as empregadas de limpeza tanto de suas casas como das empresas por onde passou. 

É natural de Cassongue mas vive no Sumbe há mais de 35 anos mas não conhece os meandros da cidade capital da província onde agora ele é o chefe.

Para os entendidos Rosa da Silva nem sequer poderá aguentar seis meses como administrador porque é um trapalhão. Já foi director provincial da Juventude e Desportos e da Cultura e durante o seu consulado deixou muito a desejar.

É uma espécie de pau mandado. É o senhor dos “sim chefe” e, talvez por ser assim (bajulador) é que caiu na graça do general e, este por sua vez mal aconselhado pela vice-governadora Maria de Lourdes Veiga, nada mais fez senão nomear Rosa da Silva “Sim chefe” para administrar o município do Sumbe.

Quanto a José da Graça seu adjunto, natural do Sumbe é apenas um menino de rua que militou na JMPLA e que Serafim do Prado ex-governador o havia nomeado administrador adjunto da comuna do Quicombo. É um sem nome nas lides administrativas. É uma espécie de “rapaz de recados”.

De profissão professor, Da Graça foi corrido da Educação  na cidade de Porto Amboim. Viciado nessas lides o actual administrador adjunto de Eusébio Teixeira para o Sumbe, também foi expulso anos anteriores da operadora Movicel em Benguela por ter se envolvido  com uma funcionária.

Da Graça (que de graça não tem nada), vai navegar em águas turvas porque não entende patavina alguma sobre a área em que foi nomeado. O jovem não conhece absolutamente nada de administração, só serve para recados e com o Rosa então, a administração será transformada numa autêntica hecatombe.

Por outra, os mesmos já vão dizendo nas hostes: “Agora chegou a nossa vez. Vamos gerir a massa a nossa maneira porque as eleições estão às portas e ninguém vai nos pedir contas”.

Gelson Domingos é estudante e no presente ano vai estudar na faculdade. O jovem conhece Rosa e Da Graça. Para ele, a aposta do governador foi mal concebida. O Sumbe precisa de homens fortes para transformar a cidade num sítio bom para se viver: “O que queremos para o Sumbe são homens que trabalham e sabem trabalhar. Não queremos embusteiros só porque são do MPLA ou parentes devem administrar”, disse.

O jovem prosseguiu dizendo: “ Seria de todo bom se o governador nomeasse Manuel Jorge dos Santos “Boavida” para administrar o Sumbe e como adjunto tivesse o adjunto do Seles Dmétrio Sepúlveda. Aí resolveria o problema porque o cota Jorge é bom de lobbies e tem dinheiro e o Demétrio tem talento”, sustentou.

José Joaquim tem 77 anos de idade. Natural do Sumbe e reside num dos bairros periféricos da cidade. O ancião defende de igual modo que a gestão do município passa por nomear gente que conhece a casa (referindo-se ao Boavida) ou outros como os Caetanos da Assaca.

“Acho isso brincadeira de mau gosto nomear pessoas sem consultar os mais velhos. O governador não se deve limitar apenas ouvir o MPLA, deve ouvir até outros partidos políticos porque a governação deve ser consensual. Muitas vezes e por aquilo que sabemos o MPLA mesmo está rodeado de membros duvidosos porque muitos deles até têm dupla militância e, isso nós sabemos”, disse José Joaquim.

Prosseguiu dizendo: “ Ao que me parece, os governantes escolhem os que lhes convier para facilitar o esbanjamento do dinheiro que cada administração recebe durante o ano. Temos assistido muita coisa e quem sofre com isso é a população e a exemplo está a cidade do Sumbe que é uma lástima. Havia posto o Sardinha como administrador – um verdadeiro contraste porque ele já havia sido corrido do FAS por desvio de fundos e na administração mais não fez senão esvaziar os cofres do Estado sem fazer nada pela cidade”.

E assim vão se debatendo os munícipes do Sumbe face a nomeação brusca e inesperada que o governador impôs aos Kamussumbes pondo um trapalhão e pedófilo Manuel Rosa da Silva como titular e Da Graça lento e pedófilo para área técnica e infra-estruturas.

É o Sumbe a se afundar cada vez mais e há quem diz: “O governador não quer progresso para a cidade capital. Está fazer algum trabalho louvável em diversas áreas mas, agora borrou tudo”.

A inquietação de populares resume-se de igual modo em algumas direcções provinciais que merecem injecção de sangue novo como são os casos das direcções da comunicação social, do CDI do governo, da família e promoção da mulher, da Caixa Social das FAA, do ambiente, das obras públicas, do INEA, da educação, da justiça e das administrações municipais da Kibala, Kilenda (por velhice), do Libolo, da Cela (por velhice), do Seles e do Amboim respectivamente.