Luanda - O procurador-geral da República de Angola, João Maria de Sousa, valorizou nesta quinta-feira, em Luanda, o almejado acordo bilateral com Moçambique, para a extradição de presos de ambos os países.

Fonte: Angop

João Maria de Sousa, Procurador-geral da República de Angola (arq)Presidente da República, José Eduardo dos Santos, concede audiência à Procuradora Geral da República de Moçambique


O magistrado expressou este sentimento à imprensa, no termo da audiência que o Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, concedeu à procuradora-geral da República de Moçambique, Beatriz Buchili, no Palácio Presidencial.

João Maria de Sousa afirmou que a cooperação judicial entre Angola e Moçambique tem decorrido no âmbito dos instrumentos aprovados na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), daí a necessidade de aprovação de um acordo bilateral.

“Temos consciência de que precisamos um do outro, enquanto países e instituições congéneres”, disse, argumentando que um acordo bilateral permitirá colocar os pontos certos para que as coisas funcionem bem.

Nesta perspectiva, o procurador-geral da República de Angola considerou risonho o futuro da cooperação bilateral no domínio judiciário, pois facilitará a troca de experiências num processo contínuo de dar e receber.

“Os instrumentos bilaterais facilitam muito, porque possibilitam colocar os pontos certos para que as coisas funcionem bem dentro das especificidades de cada um dos dois países”, defendeu.

A magistrada moçambicana encontra-se em Luanda desde domingo último, para uma visita de sete dias a Angola, destinada a colher experiências em matérias judiciais, com realce para a de instrução criminal.