Luanda - O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deverá adoptar medidas capazes de tornar robusta a vigilância antiterrorista no país.

Fonte: Angop

Tal desiderato vem expresso no comunicado final do Conselho Consultivo Alargado deste órgão executivo central do Ministério do Interior, encerrado nesta sexta-feira, em Luanda, sob a presidência do seu director-geral, comissário-chefe Eugénio Pedro Alexandre.

O encontro manifestou ainda a necessidade da implementação e gestão de fontes de informação que permitam uma maior infiltração no meio sócio-criminal com o objectivo de conhecer e caracterizar, de forma permanente e sistemática, determinados crimes em preparação e execução.

A par disso, os participantes consideram também urgente o aperfeiçoamento do processo de análise e de caracterização da criminalidade, bem como a adequação e produção de utensilagem jurídico-processual com vista ao asseguramento da responsabilização clara e efectiva.

O estabelecimento de plataformas e diálogo institucional com os demais órgãos do Minint ou com outras instituições, públicas ou privadas, que directa ou indirectamente percepcionem a actividade criminal, consta também das conclusões do certame.

Por outro lado, o conselho concluiu também a necessidade da dinamização da formação especializada e contínua dos quadros, bem como a institucionalização da Academia de Liderança.

Ao encerrar o acto, o director-geral do SIC, comissário-chefe Eugénio Pedro Alexandre, declarou que o órgão vai continuar a prestar bastante atenção ao crime violento, sem nunca descurar a bagatela criminal.

A criminalidade económica e financeira, segundo a fonte, deve igualmente fazer parte das prioridades da instituição castrense.

A par disso, o oficial comissário considerou fulcral prestar atenção a forma contínua e especializada dos efectivos, colocando o homem certo no lugar certo.