Luanda - Desde esta manhã a receber tratamento na clínica Girassol, o activista Nuno Dala deverá ficar internado pelo menos uma semana, para realização de exames médicos e cumprimento de um programa de reeducação alimentar.

Fonte: NJ/Lusa

O porta-voz dos Serviços Penitenciários confirmou hoje o fim da greve de fome do activista Nuno Dala, desenvolvimento que o online do Novo Jornal já tinha avançado ontem, a partir de uma fonte do Ministério do Interior.


"Ele parou com a greve de fome, e está agora a ser alimentado à base de sumos e chás, até que passe a uma alimentação mais sólida", adiantou Menezes Cassoma, em declarações à agência Lusa.


O activista tinha entrado em greve de fome a 10 de Março, por reclamar a restituição de alguns bens materiais e financeiros, nomeadamente o acesso às suas contas bancárias.


Em entrevista nesta terça-feira aos jornalistas, o também professor universitário, integrante do grupo de 17 activistas condenados pelos crimes de actos preparatórios de rebelião e de associação de malfeitores, esclareceu que o fim da sua greve de fome estava dependente da entrega de alguns livros e da quantia de 38.500 kwanzas.


As exigências, segundo Menezes Cassoma, estão a ser tratadas: o estabelecimento penitenciário de Caquila já foi contactado para entrega dos manuais, enquanto a questão do dinheiro será levada ao Serviço de Investigação Criminal.