Luanda - O actual contexto macro económico vivido pelo pais, torna claro a necessidade em diversificar as fontes de financiamento. Da necessidade de começarmos a olhar para novos player internos num plano médio e longo prazo, produzirá maior garantia de um sistema financeiro robusto do que olhar pelas fontes externas adoptadas ate o momento, tais fontes externas produzem um aumento das dívidas públicas. Precisamos com urgência entender que a busca das fontes de financiamento externo, nos torna ainda mais dependentes, tal como estivermos durante largos anos dependentes do sistema financeiro Português.

Fonte: Club-k.net

Precisamos olhar para as chamadas «Diversificação das fontes de Financiamento domesticas». Se entendemos que o sistema financeira muito mais, que as definições clássicas e técnica, consiste na captação de excedentes que possam ser aplicados nas necessidades de investimentos para gerar um crescimento económico sustentável, empregos e diminuição da pobreza. Compreendemos que esta na hora criarmos as fontes domesticas, que no período médio e longo, poderão tornar o nosso sistema financeiro dependentes de nos próprio em maior percentagem e não ao estrangeiro.


Estou a afirmar que a busca das fontes externas não serão necessário num período a médio e longo? Claro que não, o que estou a dizer é que necessitamos hoje das fontes externas para suprir as necessitadas actuais pela falta de opção hoje, mas acredito que ao mesmo tempo em que buscamos suprir as necessidades actuais com os recursos externos, temos que começar a criar as fontes de financiamento domésticas, para que amanhã, tenhamos um sistema financeiro não dependente de fontes externas e sim de fontes internas.


O que chama de fontes de financiamento domesticas? Chamo de fontes domesticas a todos excedentes de recursos obtido fora do sector petrolífero, da Banca, dos bilhetes de tesouros e obrigações, dos recursos captados no estrangeiro, sim recursos obtidos e gerados no sector da Agricultura familiar e cooperativas, Agro- Pecuária, Pesca, Turismo, Industrias transformadoras e outros.

A Sonangol vs A Visão estratégica de Isabel dos Santos

A conjuntura económica e social vivida pelo Pais, nos últimos anos e fase a actual crise, torna necessário e urgente a nossa capacidade de fazer a diferença, apesar dos poucos recursos obtidos pela venda do barril do petróleo, a necessidade de dotar a maior empresa nacional de petróleo de recursos humanos capazes de transformar e fazer riquezas é nossa maior preocupação.


Não entendo porque olhar a Engenheira Isabel dos Santos apenas na visão de filha do Presidente de Angola e não olhar para ela como business woman , como tendo conhecimento, tacto de negocio e experiencia para fazer da Sonangol uma das melhores petrolíferas do mundo.


Como intelectual não estou interessado em sabem sua origem e sua riqueza, mas sim, reconhecer que se ela hoje é o que é, não é por ser filha de que é , mas sim por saber criar riqueza. Porque não nos focarmos em analisar a sua visão estratégica, dentro daquilo que são as nossas prioridades, na capacidade da Sonangol, gerar recursos, para financiar o plano Económico Planificado Centralizado, na diversificação das fontes de financiamento domésticas a médio e longo prazo, de forma a tornar Angola no plano médio e longo prazo auto-suficiente.


Apesar dos principiais objectivos apresentados, entendo que a nova equipa executiva saberá criar uma industria transformadora dinâmica, para transformação dos derivadas dos petróleo, no investimento de uma petroquímica eficiente e eficaz, criando fontes de receitas locais ou internas com as produção dos derivados do petróleo, para evitar-se a dependência de fontes externas, com esta nova equipa veremos nascer nos próximos anos, uma industria dinamizador e potente nos diferentes produtos derivados do petróleo, fraseando o slogan «A excelência é a nossa melhor defesa. A excelência é o nosso melhor ataque»



Humberto F. Marques