Luanda - Nas reflexões  sobre o rico conteúdo bíblico, quer em termos de informação geral assim como de leis (os livros de Salmos e de Provérbios falam por exemplo de 'Disposições Judiciais') e princípios, a questão de um “Deus Trino”(ou seja o pai, o filho e o espírito santo), joga, sem dúvidas, papel preponderante. Meditando sobre a história contemporânea do meu e nosso país, ANGOLA, em particular dos seus últimos 6 anos, nomeadamente a Constituição dita atípica, o Fundo Soberano e agora nos últimos dias a SONANGOL, cheguei a conclusão que a teoria da Trindade, inventada por algumas conficções religiosas para justificar o impossível, è, embora numa outra dimensão, a mesma que está consumada para “domar” e defraudar as aspirações e perspectivas futuras de uma Angola melhor para, antes de tudo, os angolanos e depois para o resto (Jonas M. Savimbi.

Fonte: Club-k.net 

Se na trindade bíblica o pai, o filho e o espírito santo constituem um só corpo, na trindade angolana não é diferente: Constituição (personificação de José Eduardo dos Santos (JES); Fundo Soberano(filho) e SONANGOL(Isabel=espirito santo), por ser na bíblia a Força Activa de Deus e para Angola e os angolanos, o Pulmão/Coração da nossa economia.

Enquanto muitas religiões da cristiandade vivem desta teoria anti-biblica, a nós angolanos, se nos impôs o desejo trino de uma só família, como se de uma monarquia da antíqua ou medieval tratasse. Por mais incrível que pareça, as imposições ditatoriais a que estamos sujeitos numa República, se assim a podemos ainda chamar, nem já em regimes monárquicos constitucionalmente constituídos, seriam tolerados. Não quero imaginar o que as nomeações de Zenú e Isabel , quais “príncipes” herdeiros do Chefe do Poder Executivo mas na realidade monarca angolano, provocariam em Espanha, Reino Unido, Holanda, etc!


Se numa de suas analogias o Dr. António Agostinho Neto, comparou a África a um “corpo inerte, onde cada abutre abdica de seu pedaço”, Angola é, na realidade, um corpo em estado de decomposição avançado, do qual já não se pôde abdicar-se de nada mais, pois o último que lhe restava, a SONANGOL, também lhe foi tirada. Dilénu![chorem]

Quo Vadis Angola mea?