Entrevistado pela Ecclesia, Paulo Kassoma disse à propósito que “quando a Unita fala em intolerância é mascaramento das dificuldades”.

Segundo o governador, a Unita tem dificuldadede fazer com que a população “adira à sua mensagem”, porque “a mensagem da Unita é vazia, é oca”, referiu.

De acordo com Kassoma, “a Unita primeiro tem que explicar àquela gente toda porquê que destruiu. Estas perguntas são feitas pelos cidadãos e então já não aceitam a mensagem só assim vazia”, acrescentou à margem da III conferência do MPLA realizada o fim de semana em Luanda.

Em relação à situação social das populações no Huambo, a existência de muitas dificuldades muita dificuldade das pessoas, “embora o que já se fez naturalmente já facilitou grandemente estas comunidades”. Acredita que “nos próximos quatro anos esta situação estará resolvida, se efectivamente formos coerentes com os nossos princípios e coerentes com a nossa vontade de executarmos o programa”.

Questionou-o sobre um suposto tráfico de influência e privilégios

na cedência de terrenos a cidadãos próximos ao poder governativo, Paulo Kassoma disse que todos as pessoas têm sido tratadas de forma igual. “Todos os cidadãos são livres de requerem o que quiserem. Uns estão a enveredar para área de terrenos para fins agrícolas, outros estão na área imobiliária, outros estão na aérea pecuária. Todos são cidadãos e todos têm os mesmos direitos”.

No centro Sul de Angola, a província do Huambo possui grandes extensões de terra arável para a agricultura, tendo sido um dos grandes celeiros de Angola antes do conflito armado terminado em 2002.

Fonte: Apostolado