Luanda - Uma delegação da Cruz vermelha Internacional, visitou ontem os jovens activistas presos na cadeia da Kakila e hoje a prisão de Sao Paulo aonde se encontram os outros jovens referentes ao caso do “revus” com o propósito de inspeccionar a fundo as condições que se encontram.
 

Fonte: Club-k.net

Visita surpresa e inédita


Higiene, água, alimentação, situação jurídicas, visitas com os familiares e amigos, saúde, perfil dos funcionários da prisão, atitude dos governantes no poder foram dentre os vários temas que os membros da Cruz Vermelha questionaram e analisaram detalhadamente com os jovens activistas. Vincent Rechard,  Director para África e Adriana Dia representante para a África Austral lideraram a comitiva da Cruz vermelha internacional apurou o Club-k de fonte segura.
 
 
A mesma fonte adiantou igualmente que “os presos apolíticos foram surpreendidos com esta delegação” internacional  e descreveu em síntese que minutos antes da delegação da Cruz Vermelha Internacional  chegar ao local os funcionários da prisão  recorreram nas celas “para fiscalizar se tinham agua e outros haveres de primeira necessidade em ordem”.
 
 
“Durante a visita que durou mais de 4 horas os membros da Cruz Vermelha,  não foram supervisionados e percorreram livremente todos os recintos da prisão enquanto os presos políticos descreviam a realidade que vivem”, destacou a nossa fonte acrescentando por outro lado, que a visita iniciou nas celas aonde os activistas se encontravam.
 
 
“Não temos poderes para libertar os presos políticos”, enfatizou um dos membros da Cruz Vermelha durante a visita. Por outro lado, “desta visita será elaborado um relatório detalhado que será distribuído e discutido no seio da organização. “Quanto ao veredicto final deste relatório só se saberá quando os cerca de 180 países membros deste órgão filantrópico analisarem e submeterem as recomendações.
 
 
Sobre esta histórica visita o Club-k contactou Harry Power funcionário das Nações Unidas em Nova York que moderadamente afirmou que “tudo indica que esta visita foi concedida e discutida inicialmente a um “alto nível”. Em resumo, o governo angolano tem sofrido uma pressão constante a nível mundial sobre assuntos relacionados a violação dos direitos humanos e em particular sobre a saga dos 17 jovens activistas.  Dito isso, a Cruz Vermelha Internacional foi gratificado esta visita com um propósito de averiguar a realidade e que seguramente favorecera os jovens activistas, conclui Harry Power.
 
* Artigo em desenvolvimento