Luanda - Um ano depois, o comandante em chefe do (des)governo, mandou libertar condicionalmente (do lugar aonde nunca deveriam estar) à maioria dos 15+2 presos políticos, excepto, Nito Alves e o Gomes Mapanda “Dago” que, ainda continuam enjaulados nos purgatórios da tirania.

Fonte: Club-k.net

Vítimas de sentença encomendada por usufruírem os seus direitos constitucionalmente consagrados para debaterem pacificamente, métodos de acções não violentas, 20 de Junho, realmente fica marcado como o “dia da libertação” (nesta data) ficou plenamente provado que, a nação está sob domínio dum regime que atropela totalmente a constituição e priva os direitos dos cidadãos por pensar diferente! Práticas do género, só demonstram que, as iniciativas, dinâmica e a eloquência dos activistas geram enormes desconfortos ao (des)governo.

 

Na Intenção de desviar as atenções sobre os reais problemas da nação, o sistema, accionou a sua astúcia da caça aos “bodes expiatórios” e viu os activistas como elo mais fraco para imputar as suas incapacidades em haste pública, para então, enviar mensagem claríssima na sociedade civil relacionado a forma como actuará diante de acções que venha causar-lhe grandes incómodos. Foi notório, pelas inúmeras torturas, a sede vingança para condenar os (15+2) + O Dago e as constantes simulações para responder os recursos interposto pelos advogados.

 

Fruto das inúmeras pressões, interna e externa, o chefe da máfia praticamente ficou sem espaço de manobras e viu-se obrigado a soltar “a bata quente” para poder descomprimir o ambiente das sucessivas crises que o mesmo enfrenta, no entanto, deve-se estar vigilante com este regime matreiro que recorre sempre aos truques maquiavélicos, é necessário tentar entender ao máximo, as reais motivações por trás da tal “liberdade condicional”. Decerto que, o termo de identidade e residência são manobras para tentar travar as avalanches e manter (os activistas) sob controlo ao tempo que for necessário, como também, visa pressionar os demais cidadãos em desistir das suas intenções de juntarem-se à causa. Enquanto vai planeando, as acrobacias eleitorais, à afinação da maquina repressora e a sucessão do tirano…

 

Mesmo condicionalmente soltos, o que mais chamou atenção, foi ver e ouvir o nível de verticalidade, as bravuras nas convicções e as posições em uníssono dos meus manos, a marcha desde hospital prisão do são paulo até a união dos escritores angolano, foi a cereja no topo do bolo. Mais uma vez ficou provado que, os ventos da mudança não se travam com prisões, (tal como afirmou o Mbamza Hanza, aquando da nossa condenação em 2011) “a mente de um revolucionário não cabe nas celas da tirania”.

 

As prisões da tirania, apenas são combustíveis para a acensão das crenças, lá, há muito tempo para reflectir, redesenhar a forma de combate e alargamento dos métodos de luta contra o sistema. A jaula, não quebra o rácio, só fortalece bastante as convicções... As atitudes incorrigíveis do sistema contribui somente para a sua erosão, quanto mais insistir na opressão maior será a ascensão da revolta activa, quanto mais condenar cidadãos inocentes acelera o próprio desmoronamento, por mais que o regime insiste na coibição jamais travará o carma da mudança.

 

O tiro de um general que queria mostrar trabalho antes da reforma, saiu pela culatra, o encarceramento dos 15 + 2 + Dago, gerou repercussões inimagináveis e efeitos contrários, degradou ainda mais a imagem do regime, (que está ser alvo de várias chacotas) e, atraiu atenção ao nível nacional e internacional sobre as atrocidades que os activistas passam por pensar com próprio cérebro, consequentemente, a verdadeira face do mosquito que ferra a nação sobressaiu a tona.

 

Portanto, Além de exigir a liberdade incondicional dos presos políticos, e restituição dos danos causados, a pressão em prol da liberdade dos (dois) manos já citados acima deve continuar, porém, sem perder o foco da “luta”, todas formas prudente de pressão é essencial e contribui para liberdade incondicional dos 17 presos políticos + Dago.

 

A máfia não julgou só os activistas, mas sim, todos cidadãos possuidores de opiniões próprias que não se revêm na forma como o pais esta a ser (des)governado, já mais deve-se calar perante as injustiças, emudecer diante das injustiça é pactuar com ela, a razão está e sempre estará do nosso lado, porquê, as causas justas sempre triunfaram… - A história, vai encarregar-se em sentenciar esta tirania que reina Angola desde 1975.