Luanda - A direcção da Rádio Ecclesia vai responder em tribunal, nesta qurta-feira 6 de Julho, pelo despedimento massivo de funcionários desta instituição, num processo que se vem estendo há mais de 3 anos, tendo colocado no olho da rua mais de 100 chefes de família, sem uma causa legalmente justificável.

Fonte: AG-Mídia

A intimação deve-se ao despedimento de cerca de 20 trabalhadores no princípio deste ano, o que não terá sido do agrado de alguns jornalistas que submeteram às instâncias judiciais uma queixa-crime contra a Emissora Ccatólica de Angola.

 

A direcçaão da Eclesia está disposta, segundo fonte próxima ao processo, a ir até ao fim, convicta de que terá obervado todos os preceitos legais.

 

De acordo com o Novo Jornal, o director da Rádio Ecclesia, padre Quintino Kandandji, confirmou a recepção da notificação e prometeu advogar em tribunal a “legalidade no processo” de despedimento.

 

“É um processo que terá de facto começado mal, mas agora está tudo acertado”, disse uma fonte da direção da rádio Ecclesia, para quem “o assunto é do conheimento dos bispos”, reconhecendo a existência de falhas no princípio do processo.

Rádio Ecclesia não paga Segurança Social

A direcção da Emissora Católica de Angola diz-se preparada para “travar a batalha lega”, diante do Tribunal Dona Ana Joaquina, provando por A+B, que os despedimentos foram efectuados por justa causa e que todos os parâmetros jurídico-legais foram observados.

 

Ao que se sabe a quando da apresentação da queixa-crime no MAPTESS, os jornalistas foram aconselhados a não dar prosseguimento do caso, pois que as chanes de vencer são poucas, mas fontes bem informadas asseguram que a direcção da rádio católica corre o risco de indemnizar todos, pela segunda vez,inclusive, os que terão saída em iguais circunstâncias há 4 anos, por esta não pagar segurança social.

 

A par deste processo, um grupo de jornalistas, despedidos num processo que data de 2013 estão a prepar-se para da mesma forma intimar a direcção sobre o paradeiro dos valores que eram descontados para Segurança Social. Consta que já se efectou uma pesquisa a nível deste instituto e para a maioria nada consta sobre o eventual depósito feito pela Rádio Ecclesia.

 

“Foram mais de 10 anos que trabalhei na Ecclesia e fui descontada no meu salário, mas fui àao Instituto Nacional de Segurança Social e nada consta”, lamentou uma antiga funcionária, para quem “é preciso que reponha a legalidade indemnizando os lesados”.