Luanda - Chama-se Jornalismo Político a especialização da profissão jornalística nos assuntos relativos à política (em níveis local, regional e nacional), ao parlamento, aos partidos e a todas as esferas de poder formal na sociedade.

Fonte: Club-k.net

Quanto se discute ética aplicada ao jornalismo, uma das primeiras questões levantadas é a importância da independência editorial. Está no alicerce da ética jornalística e dos códigos deontológicos da profissão a independência dos meios de comunicação e dos profissionais que trabalham com jornalismo. A maior parte dos veículos assume este valor, ao menos discursivamente, como essencial. ‘Manter sua independência’.

 

Uma das formas que os profissionais de jornalismo encontraram para cultivar sua independência e buscar a objetividade – conceito muito discutido entre os estudiosos, pois muitos sustentam que é impossível ser objetivo – foi manter distanciamento em relação às suas filiação partidária. Á virtude da distância constitui uma das principais virtudes de quem trabalha na comunicação. […] Distante e próximo designam aqui atitudes e não o local em que o jornalista se encontra relativamente ao acontecimento. É possível manter as distâncias em cima do acontecimento e ser-se demasiado próximo mesmo afastado do acontecimento, no tempo e no espaço’.

 

O ‘contra poder’

 

O jornalista Eugênio Bucci, em seu livro Sobre Ética e Imprensa, afirma, inclusive, que a independência editorial e a credibilidade conseguida com tal conduta não são apenas questões éticas, mas também exigências do mercado de comunicações, ou seja, as empresas éticas têm maior probabilidade de sucesso no sistema capitalista.

 

Entretanto, em Angola a realidade é um pouco diferente da orientação ética de independência e distanciamento do Jornalista e a Politica.

 

Além das relações declaradas, de certos jornalistas em Angola não é possível mensurar relações informais e indiretas como, por exemplo, por meio de parentes ou pessoas de confiança que ocupam o lugar sem revelarem a quem representam. JORNALISTA VAMOS SER PARCIAL

 

MINHA OPINIÃO: NZOLANDONGA MIGUEL