Luanda - Fala-se, aqui no facebook, de uma marcha que um grupo de supostos académicos realiza/ou, este Sábado/16, para contestar o que chama "promoção de um livro errado", referindo-se ao Ensaboado e Enxaguado, do Professor angolano, José Carlos De Almeida.

 

Fonte: CIP-Angola


Dos factos chamados para legitimar os gritos de revolta dos Linguistas em epígrafe, comandados por um jovem cuja identidade omitimos por desinteresse nosso, embora seja fundamental indicar que já desempenhou funções de revisor nalguns semanários de Luanda, constam alegados erros cometidos pelo escriba.

 

Porém, a identificação dos mesmos, caso seja efectiva, séria e real, não constitui, por si só, mal nenhum! o mal, quanto a nós, reside no facto de aquele aludido grupo de académicos tenha, infelizmente, encontrado como solução de contrapor argumentos científicos uma marcha de rua.

 

Que vergonha! Repita-se: - uma marcha de rua...

 

Vergonha de académicos que se esqueceram - se é que um dia souberam - que a ciência é dinâmica e, por isso mesmo, sobre o mesmo assunto podem debitar-se teorias e mais teorias, mas ninguém contrapõe teorias, doutrinas, nesta matéria em concreto, com gritos na rua, salvo melhor opinião.

 

O que entendemos ser normal é a contraposição de José Carlos De Almeida, nos moldes em que o fez e não na rua porquanto o "Ensaboado e Enxaguado" não foi escrito na rua.

 

Dito isto, impera pedir encarecidamente aos supostos linguistas a recorrerem aos livros, canetas, bancas e a contradizerem os erros a que se referem, mas explicando como deveriam ser evitados.

 

Aliás, quem já leu Antunes Varela, João Castro Mendes (Direito Processual Civil) e Germano Marques, (Direito Penal, só para citar estes, percebe que o entendimento sobre o mesmo assunto não é o mesmo, daí que sobre a mesma matéria escrevem todos ou muitos, manifestando posições diferentes.

 


É assim que se faz ciência e não charmes de rua que, na prática, não atingem objectivo nenhuma, para além do "madoísmo e luvualismo", em voga aqui na "banda".
O contrário, meus manos;
 
É pura "Mbuandja".