Luanda – A violação das normas jurídicas angolanas por parte das empresas chinesas que operam em Angola, em particular Luanda continua. Depois da empresa Citic Construction, agora é a vez “Pan China Group”. Segundo os dados em nossa posse, a referida empresa – desde a sua chegada ao mercado angolano – tem vindo a utilizar produtos impróprios e em língua chinesa, violando assim a Lei 15/03 de 22 de Julho.

Fonte: Club-k.net
Recentemente, de acordo com as informações em nossa posse, a “Pan China Group” foi apanhado a utilizar medicamentos impróprios, provenientes da República Popular da China, para tratamento de um dos seus funcionários angolano que se encontra doente. O mais agravante é que (como ilustra as imagens) as escritas dos supostos medicamentos se encontram em língua chinesa.

A denúncia foi feita pelos pais de um dos trabalhadores que tiveram de sair de outra província para resgatar o filho que se encontra com uma grave inflamação no estômago.

O Club K soube junto de outros trabalhadores da empreiteira “Pan China Group” está igualmente a efectuar obras nas centralidades do Dundo (Lunda Norte), Zango 0 (Luanda), KM 44 (Luanda) e Capari (Bengo). Segundo os funcionários em cada obra os chineses montam um posto médico, com todo o stock e enfermeiros chineses. “Somos todos assistidos lá porque a empresa que opera em Angola desde 2006, não tem seguro de saúde para os funcionários angolanos”, disse a fonte.

Um alto funcionário do Ministério da Saúde que pediu anonimato, confidenciou que estas informações são do conhecimento dos órgãos competentes, mas por falta de vontade dos mesmos (cumplicidade, suborno ou mesmo medo de represálias por parte da Casa Militar, que identifica-se como protectora deste grupo) acabam por fechar os olhos.

“Essa empresa chinesa não cumpre com as regras e normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Nem está em condições de prestar os primeiros socorros, mas como é protegido pelos generais ficamos de mãos atadas”, revelou.