Washington - Nesta entrevista exclusiva à Rádio Angola, o activista cívico Manuel Nito Alves, conta algumas “peripécias” passadas nas cadeias de Luanda, durante o tempo que o jovem de apenas 20 anos.

Fonte: Radio Angola

O activista em liberdade condicional sob termo de identidade e residência por decisão do Tribunal Supremo desde o dia 29 de Junho de 2016, reafirma que em Angola “impera” uma ditadura alimentada pelo regime do MPLA liderado pelo presidente José Eduardo dos Santos.

 

Aos microfones da Rádio Angola, Manuel Nito Alves, de 20 anos, natural da província do Huambo, contou que “em dado momento sentiu a morte a bater-lhe à porta” ao ser “abandonado” num dos corredores da Comarca de Viana, quando este padecia da Febre-Amarela, uma epidemia que nos primeiros meses do ano de 2016, ceifou vidas de centenas de angolanos, em Luanda e um pouco por todo o país.

 

À Rádio Angola, Manuel Nito Alves disse que não se sente inibido pelas “atrocidades sofridas” nas selas por onde esteve ao longo de um ano e promete que vai continuar a promover e participar em “manifestações pacíficas” por entender que o “problema de Angola” é na sua visão, o “MPLA e o seu líder José Eduardo dos Santos”, que para o jovem activista, “são os culpados pela desgraça da Angola e da esmagadora maioria da população”.

 

Acompanhe a entrevista completa que o activista Nito Alves concedeu à Rádio Angola: http://www.blogtalkradio.com/radioangola/2016/08/31/nito-alves-contou-que-em-dado-momento-sentiu-a-morte-a-bater-lhe-porta

 

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