Luanda - IN LACTO SENSUM: fraude eleitoral, consiste na intervenção deliberada numa eleição com o propósito de impedir, anular ou modificar os resultados reais, favorecendo ou prejudicando alguma candidatura, partido ou coligação.


Fonte: Club-k.net

A palavra Fraude Eleitoral, vem tomando de forma constante as vozes da oposição angolana, sobretudo, quando a vizinhança das eleições se torna um facto, atiçando – se de forma despida de verdade em programas radiofónicos da antiga Vorgan, actualmente chamada de Despertar. Aquilo que provam os factos, as eleições em Angola têm sido livres e justas, longe de serem susceptíveis à fraude, aliás, a CNE, “é uma instituição séria e justa, que jamais se deixou escapulir pela fraude ou distorção de quão processo eleitoral, para favorecer a ascensão de terceiros”.


A consolidação de nosso Estado de Direito e sem dúvida a plenitude das liberdades democráticas vigentes em Angola, fazem – se sentir com particular realce durante o processo eleitoral, especialmente as que a nossa Constituição defende, privilegiando a pessoa do povo, sendo esta última, o factor decisivo para o poder político no País, a soberania do Estado Angolano pertence ao povo, em virtude de ser este o elemento que através do sufrágio universal, livre, igual e secreto elege os seus lídimos dirigentes e o partido político que o pode governar (Carta Magna Angolana, Artigo nº3).

As acusações advindas da oposição, são inverdades e actos anti – sociais, lesivas à regra jurídica preestabelecida, onde essas atitudes são vinculadas a todos os actos eleitorais, apontando ser o processo eleitoral vigente em Angola um facto à mercê da fraude.

É típico e histórico em Angola, não se registar por parte da oposição angolana, um sentido de humildade e honestidade, de reconhecimento transparente das suas falhas nas campanhas eleitorais, e sobretudo, de reconhecimento da perda avultada que saqueia o seu bastião eleitoral através da desistência de seus seguidores por incumprimento de programas traçados, e da insatisfação dos seus seguidores vítimas de um desespero advindo de inverdades forjadas pelos seus líderes.

Os dirigentes julgam – se pelas suas capacidades de análise, pela sua capacidade de atrair massas populares, pela sua capacidade de cumprir os programas traçados, pela sua capacidade de contornar circunstâncias e dar respostas mesmo em momentos de crise política.


Em 1992 a oposição vigente na altura, acusava haver uma fraude eleitoral que ela mesma não sabia precisar, reivindicando um resultado eleitoral aceite pelas Nações Unidas e pelos Estados Unidos das Américas.

Tem sido comum observar – se a marcha em magote ou em fileira indiana da massa popular que da oposição advém ingressando para o MPLA, é claro que a oposição em Angola não está bem estruturada, sendo assim, não detém a capacidade efectiva para atrair através do seu magnetismo político o povo angolano, todavia, não há como declarar que a oposição em Angola é capaz de governar e dirigir Angola para um futuro ditosos, com a oposição em frente do país, o País ver – se – á no vale da desgraça absoluta.

Pode – se afirmar que em Angola, não existe oposição, em virtude dos agentes políticos que falam em nome da oposição não ostentarem a primazia de poderem através do esforço e do sacrifício imporem a sua influência sobre as massas populares, nem serem capazes de contribuírem com o seu esforço cognitivo na melhoria das condições populares, incapazes de então de serem um parceiro do Estado Angolano, o fracasso vivido dentro da oposição, tem estado a vender os seus seguidores à fuga sem volta, razão mediante a qual, a oposição jamais deve afirmar haver fraude eleitoral em Angola, está claro que a oposição perde a cada dia que se passa o seu espaço, e que existe um influxo de gente para o partido maioritário - MPLA, afirmar que tem havido fraude eleitoral é uma pura farsa.

A oposição não está preparada para governar, quem não consegue a si mesmo se governar, não pode governar os outros!


Fruto do descalabro oriundo da oposição é o influxo de dissidentes rumo à outros lugares que lhes apraz ficar, recentemente registaram – se afluência em massa de membros da UNITA para o MPLA, o exemplo típico de tal descalabro da oposição foi registado no Bailundo, cujo reflexo de tal circunstância, invoca a desistência de um grupo de 446 ex-militantes da UNITA, residentes na Ombala de Chicunda, comuna de Hengue, 160 quilómetros a norte da cidade do Huambo, tendo no entanto abandonado a UNITA para ingressar nas fileiras do MPLA. Os mesmos alegavam que estavam cansados com as mentiras e promessas que não encontravam espaço no mundo real das coisas. No mesmo prisma, oitenta e sete antigos militantes da UNITA ingressaram recentemente às fileiras do MPLA, no município da Matala, província da Huíla, depois de terem renunciado de forma voluntaria àquele partido da oposição. Quase o País registou recentemente a saída em massa de seguidores, membros, militantes e simpatizantes da UNITA, nos quatro ventos que pairam a atmosfera angolana, sendo assim, cerca de cento e oitenta militantes da UNITA, residentes em Menongue, na província do Cuando-Cubango, ingressaram oficialmente nas fileiras do MPLA. Entre os novos militantes destacam-se alguns quadros, como o ex-primeiro secretário da UNITA no Cuando Cubango, ex-deputado na legislatura 2005 a 2008, bem como também o primeiro-secretário provincial da UNITA, de 2003 a 2005.

Num passado recente, registou – se ainda que um grupo de 85 antigos militantes da UNITA, do município de Camacupa, província do Bié, centro-sul de Angola, aderiu, às fileiras do MPLA, o maior partido de Angola; no Cuando Cubango mais de 200 ex-militantes da UNITA ingressam no MPLA.

 

Mas como a oposição ousa em dizer sempre que há fraude eleitoral quando se avizinham as eleições, mesmo vendo que seus seguidores a cada dia que passa abandonam as fileiras? É um mito irónico, dito este que tem vindo a tomar conta das vozes da oposição Angolana num ritmo que mesmo a admiração não lhe cabe exprimir o seu significado de causa; mas afinal quais são as bases sustentadas pela oposição segundo as quais se provam a existência de fraude eleitoral em Angola? 1992, depois de serem vítima de uma derrota, afirmavam ter havido fraude, em 2008, o mesmo fenómeno se havia repetido, só que nessa época pior que nunca, foram esmagados como se nunca acontecesse, apegaram – se em proezas incabíveis segundo as quais, a fraude era um facto em evidência. Mal as eleições de 2017 foram feitas, já recorrem ao uso da mentira e da falsidade para imporem a sua hegemonia política, com acusações falsas segundo as quais a máquina da fraude já está em curso, é vergonhoso o comportamento da nossa oposição, existe uma autêntica falta de honestidade por parte dos líderes da nossa praça política da oposição.

 

Esperamos que tenhamos todos, um País bom para se viver, convivendo e aceitar a vida feita na diferença e na diversidade de ideias, unindo assim o útil ao agradável!

É necessário que o sim e o não, saibam conviver juntos!

Bem-haja a todos angolanos e angolanas!