Por sua, vez, nesta segunda-feira, 17, a direção do colégio comunicou  aos encarregados de educação que ficou sem efeito legal, todas as informações contrarias anteriormente divulgadas, “tendo como base as orientações e recomendações do nosso gabinete jurídico  e do grupo de advogados legalmente constituídos, inclinando-se assim na ausência de qualquer documento legal por parte do ministério da educação que assim determina-se” 

 

 

A direção do Colégio aproveitou a ocasião para encorajar os encarregados de educação e outros interessados a efectuar a reconfirmação   e matriculas para o próximo ano lectivo a partido de terça-feira dia 18 do corrente mês.

 

 

A ideia anterior de encerrar o referido colégio, surgiu na sequencia de um  pedido do Presidente  da Turquia Recep Tayyip Erdoğan que solicitou  a vários países o encerramento da rede de   colégios turcos no exterior pertencentes a organização do seu opositor   Fethullah Gülen, 75 ,  a quem o ditador turco suspeita que tenha sido o patrocinador da recente tentativa de golpe de Estado contra ele. O Presidente Turco pediu também o repatriamento de cidadãos seus no exterior que o seu regime suspeita que tenham afinidades aos supostos golpistas.

 

 

A África do Sul e Moçambique foram os países da região austral que recusaram de prontidão o pedido de encerramento dos colégios turcos em seu território. Por outro lado, o executivo angolano liderado pelo Presidente José Eduardo dos Santos foi o que prontificou-se em atender positivamente o pedido do ditador  turco. 

 

 

Para justificar a medida, o regime na  pessoa  diretor provincial da educação de Luanda, André Soma moveu-se em encerrar o colégio sobre a falsa acusação de que estava ilegal.

 

 

O executivo terá recuado poucos dias depois de terem sido noticiadas na imprensa que os encarregados dos alunos  planeavam fazer um abaixo assinado destinado ao Presidente Eduardo dos Santos  apelando a sua sensibilidade  para que não aceitasse satisfazer o pedido que lhe foi formulado pelo  ditador turco.

 

 

O Colégio Esperança Internacional, com instalações no bairro Benfica,   existe em Angola desde 2010. A estrutura possui 12 salas de aulas, três laboratórios, uma sala de primeiros socorros, quatro gabinetes, um refeitório, uma sala de conferência, entre outros compartimentos, e conta com a colaboração de vários   professores nacionais e quatro estrangeiros.

 

 

O ensino neste colégio é de alta qualidade satisfazendo os país angolanos que tem os seus filhos.

 

 

Ditador da Turquia pressiona regime angolano a encerrar colégio turco de Luanda