Luanda – Após ter intentado uma acção judicial contra a Sociedade Unificada de Tabacos de Angola junto ao Tribunal Cível Administrativo de Luanda, a Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC) prepara-se agora para levar mais três empresas (homicidas) multinacionais nomeadamente: a British American Tobacco Angola, Japan Tobacco Internacional (JTI) em Angola e a Barco Trading Angola, pela mesma razão e poderá exigir uma indemnização de centenas de milhares de dólares.

Fonte: Club-k.net
As empresas "homicidas" acima citadas violam escrupulosamente as inúmeras normas jurídicas angolanas – em particular a Constituição da República de Angola e a Lei 15/03 de 22 de Julho – por comercializarem seus produtos sem, no entanto, respeitar as regras básicas do mercado nacional e internacional.

 

Segundo soube o Club K, a British American Tobacco Angola é responsável pela venda dos cigarros de marcas “Dunhill” e “Rothmans”; a Japão Tobacco Internacional (JTI), representada pela empresa Gerência Imobiliária e Investimento, de Vuandaba da Cruz, comercializa os cigarros de marca “Aspen”, “Camel” e “Camar”; quanto que a Barco Trading Angola, com sede em Lubango, província da Huíla, comercializa os cigarros de marcas “Yes”, “Supermatch” e “Forum”.

 

A atitude menos boa  destas três empresas multinacionais tem vindo a colocar em perigo eminente o estado de saúde pública do país, por se tratar de uma droga lícita que arrasta centenas de milhares da população jovem ao vício por inocência. Sem, no entanto, ter o conhecimento dos danos que estas drogas possam lhes causar num futuro próximo.

 

Recorde-se que a declaração universal dos Direitos Humanos tem como princípio a vida, sendo um direito inalienável e inviolável. E como se não bastasse, o Estado angolano respeita e protege a vida da pessoa humana (vide a CRA).

 

Sabe-se ainda que, neste preciso momento, de forma pedagógica, a AADIC tem estado a envidar esforços de agendar encontros formais com as direcções das respectivas empresas a fim de solucionar os aspectos que comprometam a relação de consumo.