Luanda  - Estou bastante preocupado com o endurecimento da política externa, desses dois grandes sujeitos. (RÚSSIA & Estados Unidos de América).

 
Fonte: Club-k.net
 
O ressurgimento da guerra fria já é um facto, Wladimir Putin vai reactivar o (KGB) que será chamado de (MGB) um ministério Unificado com todos os serviços de informação de segurança, que terá a responsabilidade de controlar a política domestica interna e externa da Rússia.
 
 
O objectivo desse endurecimento geostratégico e geopolítico, visa redesenhar a consolidação das bases militares RUSSAS no Médio Oriente, uma corrida desenfreada do tipo armamentista, ( nuclear, armas do tipo Lazer, controlo dos satélites no espaço, um ressurgimento iminente da 3º guerra Mundial, com reacções do tipo guerra fria, das décadas de 60,70 e 80 e o reposicionamento geostratégico de Misseis Balísticos na Europa do Leste, e Misseis AS 300 e 400 no Médio Oriente.
 
 
Esse estádio de coisas, põe em perigo a estabilidade Mundial, e deixa um grande desafio ao novo inquilino das Nações Unidas, para o Português António Guterres. Que irá assumir a maior tribuna mundial representativa do mundo nos próximos 5 anos. 
 
 
 
 
Mas esta organização, não tem sido capaz de conter os vários conflitos que assolam a humanidade, tanto no ponto de vista preventivo ou efectivo na resolução de conflitos, e as vezes tem sido questionável o seu Estado Quo em relação a sua capacidade imparcial de juizar o mundo através de tratados e resoluções de acordos internacionais entre Estados soberanos.
 
 
Com o fim do tratado da Liga nas Nações em 1942, através do fracassado acordo de Versalhes de manter a Paz e a ordem Mundial, surge então esta grande organização em 1946 que é a (ONU) ao longos dos anos esta organização conseguiu manter um certo equilíbrio relevante na contenção de conflitos, mais essa grande autoridade de manter a paz no mundo foi posta em causa em 2001, quando o Estados Unidos, com o seu poder de veto unilateral no conselho de segurança, desrespeitou o principio do tratado internacional, sem o consenso dos demais membros, violando assim as regras das Relações Internacionais invadindo por simplesmente o Iraque. Pondo em causa a ética e a idoneidade moral desta dita organização.
 
Sem respeitar os princípios que nortearam a feitura da carta desta grande organização Mundial no seguimento de algumas linhas orientadoras de um dos seus fundadores “ Wildrow Wilson”.
 
 
Abre-se um precedente ou um dilema para o actual sucessor de “Bakin Moon”, de resolver essas incongruências no seu mandato. Será que António Guterres terá a capacidade e o poder de imprimir uma nova dinâmica na (ONU), fruto da complexidade dos factores endógenos e exógenos desta organização, no seguimento de intervir como mediador e desafiar os grandes poderes que perfilam no ocidente! E terá autoridade para isso? " Para Reflexão".
 
 
Barack Obama, o actual inquilino da Casa Branca, deixa a presidência dos Estados Unidos de América em Janeiro, deixando assim um vácuo legado muito ruinoso. 
 
O mundo deixou de ser mais seguro, a própria a América como superpotência Mundial, já não tem aquela capacidade unilateral dos tempos áureos dos finais de oitenta de Ronald Reagan, e dos anos noventa, de impor a sua autoridade, ou seja, de intervir nos assuntos alheios. Como diz o velho ditado Português " sem dar cavaco a ninguém".
 
 
Este poder autoritário e hegemónico, está ser posta em causa. Por um urso branco a muito adormecido, em estado de "hibernação" que agora começa a ressuscitar com garras de muita ferocidade (RÚSSIA). Tem um líder frio, calculista, estratega e muito metódico, que aprendeu muito bem a lição na derrota da guerra fria, com o desmoronamento do muro de Berlim, que alterou substancialmente o paradigma da bipolarização politica no Mundo. Entre dois Players, favorecendo o próprio os Estado Unidos, fruto da sua capacidade de inovação e de uma politica externa agressiva.
 
 
Deixando assim a antiga União Soviética num manto de retalhos sem norte. Com a sua total desintegração das suas Republicas Socialistas, provocando assim danos incalculáveis nas estruturas de "Moscow Power".
 
 
Neste exacto momento, o mundo assiste um conflito bastante sangrento, se de um lado temos uma guerra do tipo assimétrica  do tipo terrorismo do " DAES " sob beneplácito e conivência de uma mão forte e invisível de países muito bem identificados, que honestamente ao meu ver não estão interessados em eliminar esta terrível ameaça, num mundo global e bem cristalizado no que concerne as Novas Tecnologias de Informação, para contribuir efectivamente no fim deste grande mal endémico que se chama "terrorismo".
 
É paradigmático e até irrealista dizer que o conflito na Síria é uma simples correlação de forças, entre as duas potencias intervencionista, porque se usarmos a teoria da (REALPOLITIK) isso claramente não existe, existe sim um conflito ideológico onde cada um procura estender sua influencia militar e politica. Como dizia "Emmanuel Kant", é através da anarquia internacional que os Estados mais fortes procuram através dos seus apetites expansionista impor a sua autoridade com objectivos meramente subjectivos de alienar os estados mais fracos.
 
 
ipse se nihil scire id unum sciat",
 
 
Só Sei que nada Sei"
 
 
“ Sócrates “