Luanda - Os Estados Unidos são uma nação que mantém o centro do poder universal, sua preponderância política atinge uma dimensão global.

Fonte: Club-k.net

A entrada de Bush a casa branca, nada trouxe de bom para o mundo, senão uma atmosfera global poluída de lamurias e intensos conflitos sobretudo na Ásia. O desenvolver rítmico de catástrofes advindas do uso da força belicosa era na verdade forte e numerosa, cuja vontade única apontava – se para o domínio global sob cunho da destruição de seus oponentes, as armas de destruição maciça pelas quais América clamava em protesto, não justificaram o quão exaustivo conflito vigente no Iraque na altura, todavia, o Iraque foi avistado isento de tais maquinarias bélicas após a dominação daquele espaço geográfico pelas forças de Washington.



De então, a vinda de Obama, cogitada por muitos e esperada pelos africanos pelo facto do mesmo ter raízes que de África partiram, era vista como a solução dos conflitos universais, a alternativa para a marginalização racial, Obama era esperado por muitos na dimensão de um Messias, de um medianeiro da paz, que acabaria com os conflitos, com a crise global vigente na altura, e manteria a ordem mundial sob benefício de todos os povos deste mundo, sejam estes americanos ou não, pela ironia do destino, a vinda de Obama, tinha no princípio uma tradução expressa na felicidade e na paz global, Obama acabou por fazer o contrário do esperado.

PORQUÊ RAZÃO OS AMERICANOS ABANDONARAM PARCIALMENTE O MERCADO DO PETRÓLEO E OPTARAM PELO XISTO?


O governo do presidente Barack Obama foi o que atiçou politicamente a iniciativa de abandonar a aquisição de petróleo no mercado internacional para o aumento da produção interna a partir do xisto. Pelas seguintes razões:

1ª RAZÃO: PREÇOS BAIXOS E MENOS POLUIÇÃO.

O físico Golberg entende que o gás advindo do xisto é menos poluente com relação o gás advindo do ouro negro, doutro lado, o aumento da produção de gás a partir do xisto acabou por ser mais barato com relação a importação desta substância, os americanos tencionam até 2035 a auto-suficiência em termos energéticos a partir do xisto, data segundo a qual, passarão de maior importador de gás para maior exportador. A Agência Ambiental Americana (EPA) impõe esforços para a melhoria do panorama ambiental, fazendo face as questões que põem em causa a poluição atmosférica no país nos últimos anos ao aumento do uso do gás que do xisto advém.

2ª RAZÃO: MAIOR VANTAGEM ECONÓMICA.

A produção de gás a partir do xisto, fez com que o preço do gás nos EUA caísse, sendo estimado nos últimos anos uma queda abrupta num declínio do preço que passou de US$ 12 para US$ 3 por milhão de BTU (sigla para British Termal Unit, “unidade térmica britânica”, medida usada para gás). A queda do preço de xisto fez os EUA importarem menor quantidade de crude no mercado internacional. Actualmente os EUA até exportam o gás advindo do xisto.

3ª RAZÃO: FAVORITISMO GEOPOLÍTICO (parece ser esta a mais importante razão, a que mais justificou o abandono parcial do mercado do petróleo do crude pelo governo Obama).

Há anos que os EUA lutam contra a Rússia. Todavia, o crescimento da economia chinesa nos últimos tempos colocou os EUA em êxtase, esta tensão causada pela Rússia e concomitantemente pela velocidade crescente da China que se aproximava aos pés de América, foram as mais evidentes razões porque Obama ordenou o abandono parcial do mercado internacional do crude para optar a produção a partir do xisto. Ademais, a auto-suficiência energética porque América buscava, vo – la – teria livrada da dependência de fornecedores, tidos pelos EUA como potencialmente hostis, como os países árabes, a Venezuela e a Rússia. Como efeitos colaterais que se reflectem na queda dos preços do petróleo e inviabilidade de projectos desta natureza.

Com essa iniciativa, a economia chinesa, que crescia a uma velocidade assustadora, afrouxou de forma contundente.

IMPACTO AMBIENTAL DA PRODUÇÃO DO PETRÓLEO PELO XISTO.

O processo de extracção de petróleo a partir do xisto é complexo, este processo envolve o fracturamente hidráulico, conhecido por fracking em Inglês, um processo remoto, conhecido desde a época de 1940, porém, o aumento do preço do petróleo e do gás nos últimos anos, trouxe de volta tal processo arcaico, que andava sepultado na terra do esquecimento, devido as consequências ambientais oriundas de tal processo.


Os poços abertos para trazer à superfície os combustíveis contidos no xisto são inicialmente perfurados no sentido vertical, em geral até 2 mil metros de profundidade. Quando se atinge a camada desejada, dá – se por iniciada a inovadora perfuração horizontal, numa extensão que costuma variar entre 300 e 2.000 metros.


Por esse tubo se injecta água, a uma pressão bastante alta, misturada com areia e produtos químicos. A manobra causa fracturas nas rochas, por onde é liberado o combustível. Este sobe com a água para tanques de armazenagem, onde os produtos são separados.


Depois de ser retirado das rochas de xisto pela tecnologia do fracking, o gás é canalizado e levado aos consumidores.
O fracking está longe de ser unanimidade. Na Europa, ele é permitido no Reino Unido e na Polônia, mas já foi proibido na França e na Bulgária. Nos EUA, os Estados de Nova York, Pensilvânia e Texas aprovaram regulamentações exigentes relativas ao método.


Os principais problemas que do xisto advêm são trágicos, contendo neste panorama os seguintes:


1) O despiste de petróleo do xisto para o solo: Há uma gama de depósitos em que o xisto reside por baixo de aquíferos. Se o processo de oclusão inerente ao poço tiver falhas, os produtos químicos que foram utilizados no Fracking libertar – se – ão na água, contaminando, desde logo, a água de consumo humano. Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade Duke (EUA) descobriu um aumento da concentração de metano na água de consumo nos arredores dos poços, todavia, esse fenómeno é capaz de induzir a incêndios e explosões piorando um processo que já é arriscado.


2) Insalubridade ambiental: A mistura resultante da produção do xisto envolve uma solução onde o soluto é a areia e produtos químicos e o solvente é a água, essa mistura melindrosa dá lugar a uma ascensão gradativa do xisto até a superfície do solo, dando lugar a águas insanas, totalmente contaminadas, expondo de então a insanidade ambiental sem poupar o solo.

3) Águas de consumo completamente contaminadas pelo petróleo: Há previsão de um prejuízo no ecossistema residente nos arredores em que o processo em questão faz – se num facto, todavia, ao se extrair a água destes lugares dá lugar a imensos prejuízos sob o ecossistema da região. Calcula-se que um poço normal exija em média entre 11 milhões e 30 milhões de litros de água durante sua vida útil.

4) Terremotos: Embora cientistas britânicos afirmem no Journal of Marine and Petroleum Geology que o fracking não causa abalos sísmicos importantes, não há consenso sobre o tema. Para eliminar o problema, um dos autores do estudo, o professor Richard Davies, da Universidade de Durham, sugere evitar perfurações perto de falhas tectônicas.

5) Poluição advinda do processo de produção: Um estudo da Universidade Cornell divulgado em 2011 na revista Climatic Science estima que o carbono que do processo de produção do xisto advém é nocivo a saúde humana, sendo responsável de até 20% da poluição ambiental do que a do carvão, o mais sujo dos combustíveis fósseis.

O aquecimento global, a poluição ambiental, são das temáticas preocupantes para o mundo, a questão deixada patente aqui é a seguinte: porque o Presidente Obama optou para a realização de tal processo tido como fútil se o impacto prejudicial advindo de tal processo chega a ser maior que os benefícios que deste processo advêm?


Uma só resposta a esse cenário: a produção do petróleo a partir do xisto travaria a economia chinesa, ao mesmo tempo causaria impacto negativo a economia russa, e impediria o crescimento do terrorismo.


A CHEGADA DE OBAMA AO PODER BENEFICIOU AMÉRICA, PORÉM TROUXE TRÁGICAS CONSEQUÊNCIAS AO MUNDO.


Tudo quando se cogitou foi uma redonda ironia, a vinda de Obama ao poder estava envergada de planos estratégicos que trouxeram ao mundo conflitos sob pretensão do destituir de governos soberanos, eleitos pelo povo de tais países, impondo suas ordens e colocando governos à sua sorte, cumprindo as promessas que vivem na miragem dos deuses da Nova ordem Mundial, foi com ele que surge a famosa Primavera Árabe, que transformou um dos mais belos países para se viver em África, a Líbia, num inferno que pior se pode viver hoje, um inferno que mais conflitos enfrenta e mais refugiados emana para o mundo fora, Obama, deixou pela Síria e pelo mundo fora uma gama de circunstâncias a dimensão global, Obama sovou a economia cósmica com pretextos segundo os quais forçava América a uma retirada urgente do mercado do ouro negro, cujos efeitos adversos de tal imposição acabaram por definhar a economia dos países produtores de petróleo, entre os quais a Rússia, Angola e outros, a China que detinha uma economia crescente foi afectada de forma drástica com as decisões do governo Obama, até hoje, dizem os próprios especialistas americanos de que o xisto não é tão eficiente quanto o petróleo, além de mais, o xisto tem efeitos deletérios, piorando uma questão que já é precária.


A retirada de América no mercado internacional do ouro negro foi um presente envenenado, uma armadilha de mestre, como se não bastasse, Arábia Saudita com seu petróleo de baixa qualidade e de forte abundância acabara por inundar o mercado de petróleo, empobrecendo ainda mais o valor do ouro negro, o Irão, lhe foi solta as correntes do embargo económico, dando lugar a venda de petróleo a uma dimensão implacável, já se ostentava ter – se o barril orçado em 10 dólares.


Todo este teatro não veio por acaso, foi a priori, orquestrado pelos pensadores Americanos e aplicado pelos seus líderes, como se faz em nações evoluídas, os cientistas cogitam e os políticos aplicam.


Com Obama em frente do destino do mundo, nada se deu por resolvido a nível global, se não a crise económica deixada por Bush que afectava de forma insuportável a Europa, Obama trouxe mais tragédias que soluções. O impacto negativo de suas artimanhas política, desde as guerras a que chamam – nas de Primavera Árabe, a valorização excessiva do dólar, e a desvalorização das demais moedas deste mundo, até a crise do petróleo que alastrou seus efeitos em muitas nações, a crise de refugiados que invadiu a Europa, advinda da tentativa de subverter a soberania na Síria, do Egipto, da Tunísia, da Líbia, facto este que seria resolvido com o uso da diplomacia internacional, Obama deixou fortes recordações, como da simplicidade, da retórica, mas deixou marcas inapagáveis como o da instabilidade geopolítica Global, as suas acções positivas são menos importantes que as suas acções negativas.

Com Obama em frente, foi – no roubado o privilégio d”aquisição de divisas aos bancos americanos, e sofremos nós as repercussões fatídicas de tais imposições, para os quais Angola era acusada de ser uma nação que estava envolvida no patrocínio ao terrorismo, dado este que não foi evidente, que não foi justificado a quando da passagem da comissão de Inspectores Internacionais por Angola!


Mesmo depois de Angola ser retirada da lista de países que participam do patrocínio ao terrorismo, ainda hoje os bancos americanos não nos querem vender dólares, como resultados, vivemos em Angola a crise de divisas, o dólar sobe a uma velocidade da luz.

Todavia, o que pensar quando Trump assumir o comando deste mundo? Trump, um homem versado em conflitos, que mal chegou ao poder já atenta contra a paz global, ridicularizando e ameaçando até a própria Europa, Trump, aquele que se firma ser energicamente decidido a impor as suas ordens a quem que seja, e a qualquer que for, Trump aquele que tenciona fazer face aos líderes africanos no seu todo, o que será do mundo com Trump de então?

QUE MUNDO TEREMOS COM O MR DONALD TRUMP NO COMANDO DO FUTURO?

África será alvo deste líder, que quer impor peleja sem limites, fazendo a retirara obrigatória de líderes existentes em África a mais de 20 anos, África, inflamará com ira da chegada do Magnata ao poder, as suas palavras denotam orgulho e raiva de África, desdém de África, de alguém que não quer nem ouvir falar deste continente.


Trump, não trará nada de bom para África, e as suas palavras falam por si, as sucessivas ameaças que levante contra o mundo, são provas de que Trump trará consigo uma emblemática decisão, o da luta contra os estados deste mundo.

África e a Ásia sofrerão se Trump chegar ao poder, teremos uma África recolonizada como ele afirma em suas campanhas: “África deve ser recolonizada.”

Se a ideia da colonização, é tão antiga quanto a própria humanidade é, o que a história tem por expressar, traduz – se num fenómeno cuja origem advém das guerras de conquista da antiguidade, e da idade média, evoluiu para o descobrir de novos horizontes, não obstante, permitindo desde logo, a manutenção de vastos impérios coloniais. O que Trump tenciona aos nossos dias fazer de África, é transformar este continente no factor decisivo para o domínio dos mercados americanos, em quaisquer dos casos, outrora ao serviço de governos fortes, a seguir de estados fortes e, hoje, a serviço da combinação de estados fortes com corporações económicas fortíssimas, sempre tendo como relevo a lei do passado: “ O FORTE VENCENDO SERÁ SOBERANO”.

Por isso, o neo – liberalismo que Trump quer impor para África, se constitui no alicerce dos conflitos vindouros caso o mesmo chegue ao poder, e que ditará para África, a ideia de submissão de fracasso, a ideia de estados fracos, um estado mínimo, incapaz e impotente para regulamentar, democraticamente, as relações sociais e económicas de seus povos e, destes com os demais.


A vinda de Trump para o poder no mundo encobrir – se – á do míster interesse de dominação universal, fazendo dos africanos um povo novamente colonizado, quiçá, pior que o império colonial de outrora, Trump, não dará luzes para o sucesso em África.


QUE REPERCUSSÃO TERÁ EM ÁSIA ORIENTAL CASO TRUMP CHEGUE AO PODER?

O alarido imposto pela vinda de Trump ao poder é frenético e assustador, suas declarações preocupam o mundo e se constituem em verdadeiros ultrajes.

Quando Trump chegar ao poder, as revoluções globais começarão, as guerras vestir – se – ão da sua habitual avidez, sobretudo no continente berço: a África.

É difícil prever o que há-de suceder na administração Trump, mas pode – se julgar o futuro a partir de suas declarações.

No entanto, se América e Rússia colidirem em combate, esse processo pode dar lugar a uma terceira guerra mundial, a guerra de titans, a guerra de elefantes.

Com efeito, no que concerne o destino de China, Trump tenciona impor pressão contra a China, corrigir as práticas da economia Chinesa que Trump acusa de serem desleais, no fundo de tudo, o domínio da economia chinesa tem vindo a sufocar os EUA, e isso Trump já sabe, como resposta tenciona fazer face à China com unhas e dentes. Numa das suas declarações em campanha “trump disse que vai designar a china como um manipulador da moeda no dia em que é inaugurada”.

Além de mais, Trump foi mais longe, e afirmou que deseja reforçar as bases americanas residentes nos arrabaldes de China, dentre as quais aumentará o efectivo militar e artilharia pesada das forças armadas dos Estados Unidos no Mar da China Oriental e Mar da China Meridional.

Para ele esse é uma tentativa que visará o reforço da segurança dos EUA nas suas negociações comerciais com a China.

A vinda do Magnata custará caro para o mundo.

Sua forma peculiar de perceber as relações existentes entre os EUA e China, é um risco redondo que minará a amizade entre esses dois países.

Trump afirmou que há-de acabar com o Acordo de Parceria Trans-Pacífico (TPP) e instituir o Acordo Norte-Americano de Livre Mercado (Nafta).


Os efeitos da chegada de Trump ao poder atingirão de que maneira a Ásia do Leste, neste prisma, a Ásia se tornará desestabilizada como já é, piorando um cenário que já é hostil, com Trump em frente, Coreia do Norte há-de escalar suas provocações à países vizinhos como Coreia do Sul e Japão, isso dará lugar a um conflito inquestionável.

Na orla económica, a China não parará de impor os seus trilhos de avanços económicos, penetrando desde logo na África, um solo onde cada abutre vem extrair o seu pedaço de carne, a menos que uma ordem de comércio de alto padrão internacional apoiada por regras avançadas como o TPP seja imposta pelas Nações Unidas. Mas, todos sabem que não existe neutralidade entre as Nações Unidas, e os EUA detêm um protagonismo condition cine qua non sobre as Nações Unidas.


Em síntese na Ásia, suscitaria um mar de incertezas que poderiam pôr em causa a paz e a estabilidade daquela região, expondo desde já o circuito de negócios vigentes na Ásia a um mar de circunstâncias.

O Estados do Leste Asiático, poderiam ser colocados face a uma situação de índole preocupante, a problemática que de tal cenário adviria, espalhar – se – ia num circuito de feed – back negativo para os EUA e outras partes do mundo de vária ordem.

Em suma, há muito que os EUA têm vindo a pôr de parte o seu papel influente na estabilização do mundo, passando a falar mais alto os interesses seus em nome do poder sobre os povos do mundo.

No entanto, o caminho que apressa Trump trilhar parece um caminho traiçoeiro, que trará uma perspectiva sombria, não só para os EUA, mas também para África e o mundo fora.