Benguela - O Primeiro Secretario do Comitê dos Jornalistas do MPLA em Benguela  e delegado provincial  das Edições Novembro, Jaime V. Azulay  fez recurso as redes sociais para anunciar o encerramento da sua conta bancaria no Banco angolano BAI por alegado maus  tratos e burócracia  concernente as novas políticas de aquisição e  uso dos cartões visa “Kamba”, adoptadas por esta instituição bancaria. 

Fonte: Club-k.net
 
BAI  obriga clientes a terem salários domiciliados em troca de cartão visa
 
Cliente a vários anos, Jaime V. Azulay  que deseja seguir para o exterior do país para consultas das vistas viu recusado o pedido de remissão do cartão visa “Kamba” neste banco e lhe foi informado que doravante apenas são emitidos cartões para quem tem ai  o salário domiciliário. 
 
 
Insatisfeito, o também jurista decidiu não mais fazer uso deste banco conforme o mesmo narra nas linhas que se seguem: 
 
“No   BAI, quem não VAI mais sou eu”
 
“A forma como alguns bancos, como o BAI  trabalham, é de tirar um cidadão do sério. Sou cliente deles há mais de uma década, quando se instalaram aqui em Benguela. Há uns quatro anos, adquiri os seus serviços de cartões de crédito "VISA " chamado "Kamba". Tive também alguns trocos em aplicativos. Na verdade, não tive razões de queixas até ali.  Quando rebentou a crise deixei de ter acesso aos meus trocos, mas lá fui movimentando aos poucos. Agora surge o problema: o meu cartão VISA caducou e o BAI diz que só aceita renovar se eu domiciliar o meu salário nos seus balcões. Ora pópilas, já não entendo nada disso! "Mas ó meu senhor sub-gerente, eu tenho 600 mil kz na minha conta e não vim aqui pedir empréstimo nem financiamento, só quero renovar o meu cartão porque necessito ir fazer uma cirurgia à vista, no estrangeiro, corro o risco de perder a vista, entende? ".- " São ordens de Luanda, não posso fazer nada"!
 
“Claro que podia reclamar para Roma grande (Luanda), claro que poderia ir ao INADEC e fazer valer os meus direitos perante uma cláusula perfeitamente abusiva do banco . Quando venderam o serviço não puseram esta condição, que considero totalmente absurda. Mas como já estou farto de ser abandalhado nos bancos onde encontro gerentes e sub-gerentes sem preparação técnica e brio profissional (estou quase certo que muitos não sabem sequer o que é um banco) preferi levantar os meus 600 paus e encerrar a conta no banco BAI. Não aceito ser tratado como mendigo por cima do meu dinheiro. É pouco mas é meu e trabalho para ganhá-lo. E utilizo a rede social Facebook na certeza de que algum responsável daquela instituição venha a ter contacto com a minha reclamação de um problema que de certeza outros clientes vivem. Por enquanto quem ao BAI não VAI sou eu. Assim não!!!”