Brasil - O patrão, dono e barão da “Casablanca”, Henrique Miguel (Riquinho), está vivo e (bem) disposto a mostrar que a sua luta profissional continua, tanto assim que promete, desde já, uma mão cheia de espectáculos musicais para os próximos tempos. A sua vivacidade e boa disposição para seguir em frente estão estampadas numa entrevista concedida recentemente ao jornal “Nova Gazeta” na qual revela a sua força, raça, arte, criatividade e engenho no que tange ao regresso à sua «praia»: A realização de espectáculos musicais.

Fonte: Club-k.net

Henrique Miguel (Riquinho) mostra na sobredita entrevista que os quatro anos de clausura não o mudaram de forma alguma. Muito pelo contrário! Ele continua igual a si mesmo: Sem medo de dizer o que muito boa gente no País pensa (e quando pensa!) em silêncio e com o «rabinho entre as pernas».O interlocutor do «Nova Gazeta» afirma, entre outras coisas, que “não é rico, mas sabe mexer-se bem (...)” e que o seu maior sonho é o de levar o “Prêmio Nobel da Paz” a Angola, chegando mesmo a garantir, com uma confiança inaudita e a ufania que lhe é característica, que vai conseguir materializar a sua aspiração.

 

Henrique Miguel (Riquinho) salientou que nunca ganhou prêmio em Angola em reconhecimento pelo seu trabalho e que, por essa razão, caso fosse indicado para o cargo de ministro da Cultura atribuir-se-ia um. Aqui chegados importa dizer que um amigo ligou para mim a dizer que a «bola» que Henrique Miguel (Riquinho) tem sobre o pescoço não está boa. Por outras palavras: Que Henrique Miguel (Riquinho), no seu entender, está «maluco». É evidente que discordei deste amigo, dizendo cordialmente que a sua opinião partia de uma premissa errada, desde logo por desconhecer a pessoa em causa.

 

Ora se Henrique Miguel (Riquinho) é «maluco, então ele é dono de uma «maluquice» com muita lucidez e a criatividade à mistura; ou seja, um «maluco-beleza», a julgar pelas inúmeras alegrias que já deu ao País nos seus momentos mais difíceis. Se Henrique Miguel (Riquinho) é, no entender de muitos, «biruta», então é, com certeza, um «biruta» bom, saudável e que, afinal, o País precisa muitos da sua estirpe.

 

Longe de querer reificá-lo, quero aproveitar para dar público testemunho do apreço que tenho pelo «maluco» que é o «iconoclasta» Henrique Miguel (Riquinho), pois nunca vi empresário como ele: Um líder que arregaça mangas e trabalha sem olhar ao relógio que tem no pulso.

 

Há, convenhamos, muito pouca gente com a capacidade e cultura de trabalho como a de Henrique Miguel (Riquinho) – a organização e disciplina são contas de outro rosário – no País. Por isso mesmo, para mim, Henrique Miguel (Riquiinho) merece sim um prémio em reconhecimento pelo seu trabalho. Destarte, é, quanto a mim, da mais elementar Justiça atribuir um galardão ao patrão da Casablanca. Que se faça Justiça...!