Luanda - O Procurador-Geral da República de Angola disse esta quarta-feira em Luanda que continuam as investigações à gestão do ex-Banco Espírito Santo Angola (BESA), mas admitindo que o trabalho não tem sido fácil.

Fonte: Lusa

Banco ligado ao general Kopelipa


"É uma situação que não é fácil, mas está-se a trabalhar, não com a velocidade que se pretendia, mas aquilo que é possível vai-se fazendo", disse João Maria de Sousa, questionado pela agência Lusa, à margem da abertura da XI Conferência Anual e Assembleia Geral de Membros da Associação dos Procuradores de África.


João Maria de Sousa disse que o inquérito foi requerido a pedido dos accionistas do banco, salientando que o desenvolvimento da investigação "passa pela própria colaboração dos órgãos do próprio banco".


Em Abril deste ano, o Procurador-Geral da República de Angola tinha informado que estava aberto um inquérito à gestão do BESA.


Devido ao crédito malparado, estimado em cinco mil milhões de dólares, O BESA foi transformado, por decisão dos novos accionistas e conforme exigência do banco central angolano, em Banco Económico, a 29 de Outubro de 2014, avançando também um aumento de capital e a entrada da Sonangol no capital social.


Após o colapso do Banco Espírito Santo português, o BESA foi intervencionado pelo Estado angolano, a 4 de Agosto de 2014.