Lisboa – O  Presidente  José Eduardo dos Santos tenciona transmitir aos membros do seu partido a cerca da sua suposta  indisponibilidade para participar  na  campanha eleitoral das eleições de 2017  com o intuito de testar reações internas.

 
Fonte: Club-k.net
 
 
O anuncio deverá ser feito primeiramente na cúpula do Bureau Politico do MPLA a ter lugar no dia um de Dezembro  para depois  o assunto ser  transitado para uma  reunião da 2ª Sessão Ordinária do   Comitê Central convocada pra o dia 2 do mesmo mês.
 
 
Para a programada reunião do Comitê Central, dois altos dirigentes do partido, Kundi Paihama  e Joanes André, foram orientados  pelo general Manuel Hélder  Vieira Dias “Kopelipa” a  se oporem ao suposto  anuncio de retirada de José Eduardo dos Santos provocando assim um debate de oposição a alegada vontade do PR, em deixar a vida politica.  
 
 
A estratégia principal, segundo estimativas  é passar a mensagem a sociedade no geral de que José Eduardo dos Santos tenciona por vontade própria retirar-se da vida politica,  mas que  não o faz  devido a pressão de uma corrente liderada   por Kundi Paihama e Joanes André que - em representação dos militantes da zona sul e norte do país -  o  impedem de deixar o poder.
 
 
José Eduardo dos Santos foi um líder que na década de oitenta gazava de carisma e apoio popular em Angola. Desde os últimos cinco anos, o estadista enfrenta um  período de desgaste da sua imagem acompanhado com a sua impopularidade  no seio da  camada mais jovem que  através das redes sociais acusam no de  ser um líder que faz recurso as forças policias para reprimir jovens que criticam a sua longevidade no poder.  A sua liderança tem sido também prejudicada com os escândalos de corrupção, e favorecimento e nomeações dos seus filhos para lugares tenente no aparelho de Estado. 
 
 
De entre os seus colaboradores, acredita-se que com o anuncio da sua  suposta retirada da vida politica possa acalmar as vozes contestarias e que o mesmo  passe a ser visto como um líder que “até deseja deixar o poder” mas que não o faz por pressão dos barões do seu partido.