Luanda - É verídico que há liberdade de filiação partidária em Angola, ainda que formal e legal ou seja que cada cidadão pode decidir de livre consciência o seu enquadramento em qualquer partido político.

Fonte: Club-k.net

No entanto, ultimamente sobretudo nas redes sociais observamos quase que diariamente a febre do militante da fotografia. É diferente do bajulador ou revolucionário.


É uma onda de afirmação da banalidade político-partidário feita por alguns militantes dos partidos políticos que publicam tudo e mais alguma coisa com as suas cores da cerveja na mão aos discursos contaminados.


Muitos dos exibicionistas das cores desconhecem a história do surgimento das suas “agremiações”, os estatutos, os símbolos, o hino e os documentos essenciais. Apenas vivem como “mana Madó” e no egocentrismo exacerbado.


Ora, se observamos cuidadosamente as fotografias e analisarmos os lugares, os momentos e a postura não só nos debates mas o que falam nos corredores, facilmente notamos um grande défice nos argumentos da defesa do pão, do carro, casa e regalias do partido para os que têm e podem enquanto outros vivem sonhando.


Não estamos a falar dos bajuladores, aliás essa discussão é velha e caduca. Estamos a falar de militantes que não obstante a sua antiguidade ou intelectualidade revelam ausência de conhecimentos básicos de um bom quadro do partido. E que deviam ter algum juízo.


Porque a propaganda bem-feita, é deveras, um meio idóneo para cativarem os indecisos e mobilizarem mais quadro indispensáveis ao “clube”. Pois, que se fossem mais humildes, mais dedicados ao ensino político-partidário e estrategas não só angariam mais militantes verdadeiros mas trabalhariam para coesão interna, cidadania e “sentido de estado”.


Os “aparecedores” esquecem-se que as cores das fotografias representam o partido independentemente da sua dimensão e em todos os sentidos. Porquanto é uma grande responsabilidade, não é diversão nem brincadeiras de infantário.


Muitos usam esses meios para mostrar trabalho. Logo, aconselhamos que façam com “espirito de humanidade”. E não para os chefes delirarem


Os “retratos falados” têm-se revelado uma verdadeira anarquia e inutilidade das ideologias dos partidos políticos, a memória dos seus fundadores e a descrença no presente e futuro. Pois que tipo de militantes e quiçá governantes teremos no vidouro?
Por conseguinte não nos opusemos “os flashes” somente ao conteúdo que é exibido. Por ser na grande maioria deplorável e de reflexão profunda.


Haja juízo!
Domingos Chipilica Eduardo