Cuando Cubango – O povo, afirmou o Administrador do Rivungo, Júlio Vidigal é o grande juiz que, em Agosto de 2017, se vai pronunciar e nessa altura dirá de que lado da Historia está a Unita e seus sequazes, entre eles aqueles que acoitados em Menongue ousam falar de bastiões dentro da Pátria una e indivisível forjada pela bravura daqueles que ganharam a guerra e pacificaram o país.

Fonte: Club-k.net
“Os seus responsáveis em Menongue, insistem em falar de violência no antigo Quartel General de Jonas Savimbi, a Jamba, apenas para criar factos que não existem quer do ponto de vista material, quer do ponto de vista legal”, disse Vidigal, para quem, a serem verdadeiras as suas acusações, que sejam evidenciadas e tratadas em sede própria.

O dirigente desafiou a direcção provincial do “Galo Negro” a apresentar provas concretas. “Desafio a Unita a apresentar provas do que verbaliza e o que tem na Jamba como militantes. Se houve violência, houve - ipso facto - crime e os crimes devem ser participados à Policia Nacional. Que eu saiba a Unita não apresentou queixa formal alguma”, afirmou Júlio Vidigal que vulgariza a recorrente artimanha do Galo Negro de fazer passar-se por vítima.

Saliente-se que a nossa fonte fez saber que a Unita que foi copiosamente derrotada em 2002, perdeu não apenas a Jamba, mas também perdeu o triangulo do Bailundo, Andulo e Mungo, então bastiões da rebelião armada condenada pelas Nações Unidas por terrorismo.

“Não se esqueça a Unita que ela já representou uma ameaça à Humanidade, à paz internacional com investidas que iam até à Namíbia. A Unita que não se esqueça que não fosse a magnanimidade do Presidente Eduardo dos Santos ao decretar um cessar fogo e consequente amnistia, não haveria espaço politico para ela (Unita)”, realçou.

Julio Vidigal recordou ainda aqueles que de Menongue vociferam contra as conquistas da paz que o que se tem hoje é um país libertado, cujo regime se chama democracia. “Este valor – democracia - foi conquistado pela força da razão e tem sido provado nas sucessivas eleições já realizadas. Assim será em 2017, quando mais uma vez, a Unita se arriscará a perder, nas urnas, o que resta da sua insípida popularidade no Cuando Cubango”, salientou.

No que a situação de Kassela diz respeito, onde estão acomodados os deficientes de guerra que a Unita abandonou como sequência da sua eterna ingratidão, pelo seu passado durante o conflito, Vidigal disse tratar-se de um gesto humanitário o actual reassentamento, que só reflecte o carácter solidário e de bem do Estado Angolano.

“São pessoas a quem a Unita deve os seus membros, as suas vidas. Devo dizer que Kassela acolhe hoje homens livres e conscientes. Continua a receber todos os dias novos habitantes que abandonam as antigas bases militares da Unita. Fazem-no de livre vontade e é disto que a Unita não gosta. A Unita aprendeu a viver na confusão, na intriga e na incitação à violência”, lembrou Vidigal que não cessa de saudar a população por aceitar que seus irmãos do “galo negro” convivam mutuamente em harmonia na Jamba, no Rivungo e no Neriquinha. “Apelo a população a não se deixar enganar com este tipo de gente que pensa e sonha com bastiões. São nossos irmãos, que vão aprendendo a viver na paz e que precisam do nosso carinho”, frisou.

Recorde-se que no seu pasquim oficioso, a Unita no Cuando Cubango teima em diabolizar o Partido no poder, todavia, Vidigal afirma não conhecer outro posicionamento do Galo Negro que não aquele “das somalizações, dos que engolem sapos, dos que puxariam o comboio com os dentes e dos que queriam bater onde dói mais”.

Para Júlio Vidigal, os responsáveis da Unita, em Menongue, devem colocar para a politica gente séria, honesta e preparada para o jogo democrático porque, ridicularizou, “de um cozinheiro não se pode esperar trabalho politico expurgado, da mesma maneira que, de um caçador furtivo, não se esperam pontes de betão ”.