Paris - A Frente de Libertação do Estado de Cabinda / Forças Armadas de Cabinda (FLEC/FAC) pediu “a abertura de um inquérito internacional às atividades de branqueamento de capitais da elite política e militar angolana em Cabinda”.

Fonte: E-global

Através de um comunicado, o porta-voz da organização e Secretário para Informação e Comunicação, Jean Claude Nzita, afirma que a FLEC/FAC “vai iniciar um processo internacional contra a Criminalidade Organizada dos senhores do regime angolano que tudo querem corromper em Cabinda” e espera que “Rex Tillerson, futuro secretário de estado da administração do Presidente Donald Trump, e o departamento do tesouro (EUA), abram também um inquérito”, lê-se no documento.


“Augusto da Silva Tomás (atual Ministro dos Transportes e ex-governador de Cabinda), General Henrique Futi (conselheiro da Casa Militar), Dino Matross (antigo secretário-geral do MPLA), General José Maria (diretor do Serviço de Inteligência e Segurança Militar), Vicente Télica (ex-vice governador de Cabinda), General António “Toni” Catembo (marido de Aldina Lomba, atual governadora de Cabinda), Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó” (presidente da assembleia Nacional) General Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” (ministro de estado e chefe da Casa de Segurança do PR angolano)”, são referidos no comunicado da FLEC/FAC como alguns dos “visados” nos “tráficos, corrupção e branqueamento de capitais” a partir do enclave.


O porta-voz da FLEC/FAC, Jean Claude Nzita, refere ainda que a organização alerta “as autoridades portuguesas, através do seu Ministério das Finanças e Banco de Portugal, para a necessidade de controlo de movimentos bancários utilizados para Branqueamento de capitais angolanos, e para que não permitam maior influência no setor económico-financeiro de Portugal.”