Luanda - A Comissão Política da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) reuniu-se no sábado, um dia depois de o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975, ter aprovado, em reunião do comité central, o nome do general João Lourenço, actual ministro da Defesa, para liderar a lista do partido às eleições gerais de 2017.

Fonte:Club-k

 O debate agora é sobre condições criadas pela UNITA, para enfrentar, o General João Lourenço, como a cabeça de lista e Bornito de Sousa como numero dois a serem apresentados este sábado no campo 11 de Novembro.

Segundo fonte junto das estruturas da UNITA, há sete mês que os quadros afecto as estruturas da UNITA, não recebem os seus subsídios e sempre que é questionado Samakuva, alega estar a pagar dívidas contraídas pela UNITA: “De três em três meses o partido tem dívidas a pagar”, disse a nossa fonte.

A nossa fonte sublinhou que a UNITA tal como outros partidos vivem dos fundos obtidos do Orçamento Geral do Estado, que resulta da sua capacidade representativa na Assembleia Nacional e de quotas ordinárias (como comissários, deputados entre outras), mas “nos últimos anos o presidente da UNITA não presta as devidas contas do uso ou não utilização destes valores aos quadros”, tal como aconteceu, na última reunião da Comissão Política, onde os quadros foram obrigados a aprovar um relatório financeiro que não tinham em passo nem leram alegando que já tinha sido debatido e aprovado na comité permanente da Comissão Política “órgão que não tem prerrogativas de aprovar documentos da responsabilidade da Comissão Política”, disse a fonte.

Outro sim, as estruturas da UNITA e os órgãos de massa estão sem meios para o trabalho politico “tudo está concentrado no presidente” disse. Quadros queixam-se de serem afastados Isaías Samakuva nos últimos anos esta a transformar a UNITA numa verdadeira trincheira tribal “Samakuva é acusado de transformar a UNITA para os filhos da sua terra”.

Na distribuição de meios para o trabalho político, oportunidade de promoção de quadros na UNITA, menosprezando a competência dos quadros de outras regiões do país e optando nos quadros da região centro sul sobre tudo bienos.