Washington  - Diante da morte de Weza, o regime angolano reconfirma a banalização do mal e por conseguinte da vida. Reafirma igualmente a falta de compromisso com a segurança dos angolanos, em especial das mulheres, multiplamente vítimas: na família, na escola, na igreja e na sociedade.
 
Fonte: FoA
 
Declaração: O assassínio de Weza e a banalização da mulher
 
Os argumentos anteriormente aduzidos pela FoA, confirmam a negação da Constituição e dos Instrumentos Internacionais de Protecção e Defesa dos Direitos Humanos, no que a vida, a segurança e a integridade física dizem respeito.
 
 
A FoA encoraja mais uma vez a sociedade civil para pôr à prova os “tribunais” ao serviço da tirania, mas sem falsas expectativas. Sem acreditar que haverá justiça, mas precisa-se abrir o processo por razões históricas e honra à Weza, e à todas a vítimas femininas potenciais que este regime pode fazer!
 
 
Finalmente, a FoA reafirma a sua falta de confiança na possibilidade do regime angolano mudar. Assim, os angolanos não têm outro caminho, se não, a reconstrução do Estado por meio da desobediência civil, para que não mais Wezas venham a jazer sobre o solo.
 
 
 Washington, 03 de Janeiro de 2017.
 
 
O Director Executivo 
 
Florindo Chivucute